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Hospital do Bem já realizou mais de 16 mil consultas ambulatoriais, seis mil sessões de quimioterapia e mil cirurgias

publicado: 03/09/2021 17h11, última modificação: 03/09/2021 17h11
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A realização de biópsias e uma das ações do Hospital do Bem.jpeg
Desde sua inauguração, o Hospital do Bem já realizou 1.465 cirurgias.jpg
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Única unidade pública de oncologia no interior de um estado do Nordeste, o Hospital do Bem, que integra o Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, no município de Patos, completa neste início de setembro três anos de prestação de serviços aos pacientes com câncer no sertão paraibano. Os dados comprovam que a unidade, que faz parte da rede estadual de assistência, está cumprindo sua missão de acolher e tratar os pacientes oncológicos no interior do Estado. De 03 de setembro de 2018 até 31 de agosto deste ano, o Bem realizou 16.398 consultas ambulatoriais, 6.224 sessões de quimioterapia e 1.465 cirurgias oncológicas.

O Hospital do Bem atendeu, neste período, pacientes referenciados de 103 municípios do sertão e alto sertão paraibano que antes só tinham a opção de tratamento do câncer em Campina Grande ou em João Pessoa para casos de câncer de pele, próstata, mama e colo de útero. Nestes três anos, a unidade realizou ainda 254 punções e 156 biópsias de mama, 216 biópsias de colo uterino, 14 biópsias de ovário, 106 biópsias de pele e ainda 202 biópsias prostática. O Hospital tem atendimento ambulatorial, tratamento quimioterápico e cirúrgico.

O relatório de atendimentos destes três anos atesta que das demandas por especialidades nas consultas ambulatoriais, as de oncologia clínica foram as que tiveram maior procura com 10.007 casos, seguida de colo uterino e cirurgia, com 1993 casos, depois vem mastologia, com 1.862 casos, pele com 1.567 e urologia com 969 registros.

O diretor geral do Complexo, Francisco Guedes, destaca a importância do papel do Hospital do Bem no atendimento aos pacientes oncológicos do sertão e a vantagem de eles terem assistência próximo de suas residências. “O tratamento oncológico, além de exigir reiteradas ações, ainda debilita o paciente e ter a disponibilidade de dispor de um tratamento próximo de casa, com a qualidade dos que ofertamos em nossa unidade, cujos protocolos seguem os mesmos padrões de referência dos hospitais de ponta que tratam doentes de câncer no país, faz toda a diferença no sucesso do tratamento”, reforça Francisco, lembrando que antes do funcionamento da unidade, os pacientes oncológicos do interior viviam uma dura rotina de ter que se deslocar cerca de 350 km até a Capital ou Campina Grande, para realizarem seus tratamentos. 

O Hospital do Bem só atende pacientes regulados, ou seja, com consultas e procedimentos já agendados previamente, via Secretarias de Saúde dos municípios, por meio da Central de Regulação do Estado. A oncologista do Hospital do Bem, Dra. Nayarah Castro, que desde o início de implantação do serviço em Patos acompanha o dia a dia da unidade, fala da emoção de ter acompanhado tantos casos de cura ao longo destes três anos e da felicidade em constatar que o Hospital do Bem cumpre o seu papel. “Aqui nós não tratamos apenas a doença, nós acolhemos os pacientes oncológicos e junto com eles damos o nosso melhor para que as pessoas não percam a esperança e a fé na vida. E os resultados que tivemos nestes três anos mostram o quanto nosso trabalho vem fazendo a diferença na vida de nossos pacientes”, disse a médica. 

A oncologista reitera que o Hospital do Bem vai muito além de tratar o paciente. “Nós, aqui, tratamos o paciente com o que a Medicina e os protocolos mais atuais determinam, mas vamos além disso, acolhemos as pessoas com humanização e carinho e não apenas os nossos pacientes, mas seus familiares que se envolvem também com a doença porque não há como ficar indiferente a um quadro de câncer, seja ele qual for. Como já fui paciente oncológico, agrego essa visão ao meu conhecimento científico e acadêmico e entendo como um paciente se sente ao receber o diagnóstico, isso também diferencia a nossa conduta”, finaliza a médica, que é a responsável pelo ambulatório da unidade.