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Penitenciária Geraldo Beltrão terá fábrica de confecções

publicado: 25/05/2021 17h01, última modificação: 25/05/2021 17h04
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A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) agendou para meados de junho próximo a primeira fábrica de corte e costura industrial instalada em uma unidade prisional masculina do sistema prisional paraibano, a Penitenciária de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão, em João Pessoa.

O secretário Sérgio Fonseca apresentou na manhã desta terça-feira (25)  a superintendente da Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba ESPEP, Ivanilda Matias Gentle e sua equipe, as instalações em fase de conclusão da oficina onde funcionarão 20 máquinas de corte e costura industrial.

A parceria Seap/ESPEP garantiu a realização de processo seletivo simplificado e uma professora aprovada na seleção vai ministrar 80 horas/aula a 20 reeducandos. A fábrica vai confeccionar inicialmente fardamento para o sistema prisional.

O secretário Sérgio Fonseca destacou que são dezenas os projetos que visam a reinserção social e consequentemente a redução da reincidência criminal e penal.  O gestor acrescentou que a fábrica de corte e costura é mais um projeto resultante do Planejamento Estratégico da Seap, política pública em plena execução que estabelece estratégias objetivando tornar a Secretaria referência no sistema penitenciário do país.

De acordo com o secretário, o Planejamento Estratégico teve e tem a participação dos policiais penais que constroem com os secretários e demais gestores essa nova fase que prioriza e expande a ressocialização. Eles decidiram que o maior objetivo da Secretaria era a reintegração social. 

Em 2019 o governador João Azevêdo editou duas leis e uma delas incentiva o trabalho dentro das unidades prisionais. As empresas interessadas podem construir galpões e instalar unidades fabris no sistema penitenciário.

A superintendente da ESPEP, Ivanilda Matias Gentle, que iniciou o processo de reinserção social, quando há alguns anos foi a primeira gerente executiva da Ressocialização, declarou que é uma satisfação ver que anos depois os avanços são indiscutíveis “para mim que fiz parte do início dessa parte de ressocialização no estado da Paraíba me orgulha muito vê vocês na frente. Esse presídio aqui é um terreno fértil e essa fertilidade se espalhou pelo estado todo. Quero parabenizar e digo que essas ações que vocês estão comando vai ser exemplo no Brasil todo”.

A professora Marileusa Santos Mateus, afirmou que já trabalhou com adolescentes na Fundac e agora terá essa experiência de ensinar corte e costura a reeducandos do sistema prisional.

Da visita também participaram o gerente executivo de Ressocialização, João Sitonio Rosas, que explicou como funcionará a fábrica de confecções, e o diretor da unidade prisional, José de Arimateia Figueiredo Torres Júnior.

 

Fotos: Josélio Carneiro / Ascom Seap