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Força-tarefa prende homem suspeito de dez homicídios em Catolé do Rocha

publicado: 13/10/2020 15h07, última modificação: 13/10/2020 15h32
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A Polícia Civil da Paraíba, por meio do trabalho da Delegacia de Homicídios de Campina Grande, que faz parte da Força-tarefa para redução de assassinatos na região de Catolé do Rocha, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Gerência de Inteligência da Polícia Civil, prendeu no final de sexta-feira (9) um homem  de 24 anos, foragido da cidade de Patu (RN). Com ele, foram aprendidos, entre outros objetos, um revólver calibre 38, municiado. O preso é apontado como autor de dez homicídios, praticados no município de Catolé do Rocha e cidades circunvizinhas.

Segundo a Polícia, a prisão aconteceu no posto da farinha, da PRF, quando vinha do sertão paraibano para Campina Grande, onde nos últimos quatro meses se escondia. De acordo com o delegado Sylvio Rabelo, titular da 3ª Superintendência Regional de Polícia Civil (SRPC), vários procedimentos serão concluídos com a prisão. “É um indivíduo de extrema periculosidade, suspeito de cometer um duplo homicídio dias atrás em Brejo do Cruz também”, frisou.

Integram a Força-tarefa policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, da Delegacia Seccional de Santa Rita, da Delegacia de Homicídios de Campina Grande e de outras seccionais da 2ª Superintendência de Polícia Civil, e ainda de delegacias especializadas da 3ª SRPC. “Cerca de 80% dos inquéritos já estão solucionados e 15 indivíduos de facções já foram presos. Este preso é o líder do grupo criminoso contrário aos indivíduos que foram presos pela força-tarefa  no mês passado e que cometeram a chacina em junho do corrente ano. Os dois grupos cometeram esse ano de 2020 mais de 30 homicídios na cidade de Catolé do Rocha”, explicou a autoridade policial.

A Força-tarefa, iniciada e planejada com apoio da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social e demais comandos, segue atuando em Catolé do Rocha, concluindo os procedimentos e realizando ações, operações  e as prisões necessárias, integradas com as demais Forças de Segurança do Estado.