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Vacina contra HPV tem baixa procura e Saúde reforça importância da prevenção
A vacina contra HPV - vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer – está com baixa procura na Paraíba e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância da prevenção. A vacina contra HPV é aplicada em duas doses em meninos, de 11 a 14 anos, e em meninas, de 9 a 14 anos. Faz parte da vacinação de rotina, com as doses disponíveis nas Unidades de Saúde da Família, em todos os 223 municípios, diariamente, o ano inteiro.
“Na Paraíba, para vacinar toda a população (353.728, sendo meninos, entre 11 e 14 anos, e meninas, entre 9 e 14 anos, seriam necessárias 710 mil doses. No entanto, os municípios pediram 147 mil doses, ou seja, apenas 20% do que necessitam. E, sem contar que, ainda têm 52 mil doses em estoque, na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES)”, comentou a chefe do Núcleo de Imunização da SES, Isiane Queiroga.
Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, a baixa na procura pela vacina HPV está acontecendo no país inteiro. “Há uma redução significativa da vacina HPV em todo país, resultando em 2019 (janeiro a dezembro) numa média mensal de 390 mil doses e em janeiro de 2020, 191 mil doses, muito inferior àquela estimada de 800 mil doses a cada mês”, disse.
Para que haja um aumento no número de vacinas em crianças e adolescentes, a SES orienta os municípios para que façam busca ativa; desenvolvam ações nas escolas e outras formas de atrair o público-alvo de acordo com a realidade de cada lugar.
A vacina é a medida mais eficaz para prevenção contra o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e um dos principais causadores de câncer de colo de útero.