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Unidade socioeducativa da Fundac realiza aula temática para celebrar folclore

publicado: 22/08/2019 17h30, última modificação: 22/08/2019 17h33

Aula temática com contação de história, teatro de bonecos, ciranda, lendas, parlendas, superstições e ditos populares. Foi assim que os socioeducandos do Centro Educacional do Jovem (CEJ) mergulharam nesse universo da cultura popular para lembrar o ‘Dia do Folclore’. Sob orientação dos professores, os jovens, que são alunos da Escola Integral Socioeducativa Almirante Saldanha, participaram de aula temática para conhecerem as manifestações do folclore que se dão por meio de mitos, lendas, canções, danças, artesanatos, festas populares, brincadeiras, jogos, ditos populares etc.

“Esses momentos criam vínculos que foram quebrados”, afirma a coordenadora pedagógica da unidade, Hilka Macieira. Ela disse que a aula interdisciplinar envolve professores das áreas do conhecimento que mexe com as linguagens, com o campo das ciências humanas, da natureza e de exatas que ajudam a entender as manifestações da cultura popular que caracterizam a identidade social de um povo.

João (nome fictício), disse que adorava essas aulas. “A gente esquece tanta coisa e ainda se diverte”, afirmou, enquanto manipulava um fantoche no pequeno teatro de bonecos usado durante a aula. “Os alunos também receberam informações sobre o significado de comunidades quilombolas, a existência da dança de coco, dançaram ciranda e participaram da brincadeira da parlenda do folclore brasileiro que diz ‘..um, dois, feijão com arroz’....três, quatro, feijão no prato..’”, comentou.

Entre as lendas e superstições folclóricas, alguns alunos já tinham ouvido falar, por meio dos seus avós, de estórias do lobisomem, boto cor de rosa, boitatá, mula sem cabeça, saci pererê, entre outros. Acreditar que quebrar um espelho resulta em sete anos de azar; que desenhar um sol no chão faz a chuva parar; que pra ter sucesso na agricultura deve-se plantar alho numa sexta-feira santa; causaram, para muitos deles, certas estranhezas e souberam que tudo isso é cultura de um povo e que foi considerado pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial, sendo imprescindível a realização de esforços para a sua preservação.