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Terceira Macrorregional de Saúde participa de formação para o controle social no SUS
A 3ª Macrorregional de Saúde, que compreende 48 municípios das regiões de Patos, Princesa Isabel e Piancó participam, até esta sexta-feira (16), no Instituto Tecnológico da Paraíba, no Monte Castelo, de uma capacitação, do projeto Formação para o Controle Social no SUS. A oficina é uma realização dos conselhos Nacional e Estadual de Saúde, com apoio da 6ª Gerência Regional de Saúde, direcionada a lideranças de movimentos sociais e conselheiros de saúde.
Dentre os temas a serem trabalhados nesse encontro de dois dias em Patos estão: Modelo de atenção e organização das ações e serviços; Histórico da política de saúde do SUS e Conceito de saúde e concepção da sociedade. Em torno dessas e outras questões, os participantes receberão e compartilharão imensa gama de informações que caminham na direção dos avanços pelos direitos de acesso a um SUS de qualidade, inclusivo e com resolutividade, algo previsto na Constituição de 1988.
Os líderes de movimentos sociais e os conselheiros de saúde farão um passeio pela história das políticas de saúde no Brasil, estudos sobre modelos e desenvolvimento das sociedades, no contexto econômico, social, político, estudos mais aguçados sobre políticas públicas de saúde, previdência, participação, leis trabalhistas, educação popular e controle social, dentre inúmeros outros temas cruciais para a discussão e compreensão da realidade e desenvolvimento do Sistema Único de Saúde.
Érica Simone, do Conselho Estadual de Saúde, destacou a importância desse momento, de facilitação do acesso à informações pelos conselhos municipais do Sertão, para que possam se tornar multiplicadores juntos à suas cidades de origem, o conteúdo trabalhado na oficina, que será concluída nesta sexta-feira.
Ela enfatizou a relevância que os conselhos têm para que o SUS funcione, e que cada um deles torna-se o melhor caminho no sentido de uma gestão de saúde de qualidade. “Na Paraíba existe um grande esforço empreendido pelos municípios, secretarias de Saúde, e principalmente pelo controle social, no fortalecimento dos conselhos municipais. A população só vai ter uma saúde de qualidade se existir um controle social atuante, independente, qualificado e que possa contribuir para que a saúde de sua localidade seja a melhor possível”, explicou Érica.
Dentre as atribuições dadas ao Conselho de Saúde está a de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos da saúde, aprovação do Plano Municipal de Saúde e na aprovação do relatório de gestão de saúde.
Ano passado várias conferências macrorregionais foram realizadas com o controle social, como a da Saúde da Mulher, Vigilância em Saúde. Este ano a prioridade é a formação, qualificação dos conselhos, segundo Érica Simone.