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Técnicos recebem qualificação para testagem de influenza e coqueluche

publicado: 19/07/2019 15h23, última modificação: 19/07/2019 15h23

Técnicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais e da atenção básica participaram nessa quinta-feira (18), em Patos, de uma qualificação para coleta de material biológico para testagem de influenza e coqueluche, numa realização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde.

Para o encontro, que aconteceu no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, foram convidados profissionais da 3ª Macro, que abrange municípios das gerências de Patos, Sousa e Cajazeiras. “Essa qualificação de coleta de material biológico permite se fazer os exames dos casos suspeitos, confirmar ou descartá-los. O maior objetivo do Estado é descentralizar esse serviço para que os técnicos possam ter maior facilidade de atender prontamente os casos suspeitos”, explicou Dionéia Garcia, chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas (NDTA).

Na Paraíba alguns casos suspeitos de coqueluche estão sob investigação, nenhum confirmado ainda em laboratório, outros já descartados. Devido ao crescimento no número de casos nos estados vizinhos Pernambuco e Rio Grande do Norte, a Paraíba vem se antecipando, qualificando profissionais, se preparando para quando os casos chegarem ao nosso Estado, ser feito um bom diagnóstico, segundo informou Dionéia.

Mesmo a Paraíba tendo superado a meta de vacinação contra influenza, 90,04%, resultado esperado, Dionéia faz um alerta aos pais para que as vacinas de rotina sejam realizadas no tempo que estão agendadas na caderneta de imunizinação.

“Ainda temos falhas na imunização de crianças menores de um ano e menores de cinco anos. A gente precisa que essas vacinas atinjam as metas, que os pais estejam atentos e as vacinem, pois essa é a forma de proteger os filhos para que não adoeçam. A coqueluche faz parte das vacinas de rotina, e há necessidade que os pais completem o esquema de vacinação”, enfatiza.

Ela acrescenta que na estratégia do PSF, os Agentes Comunitários de Saúde têm grande responsabilidade no acompanhamento diário das famílias, por sua proximidade, para que nenhuma criança fique sem ser vacinada.

Na programação da qualificação em Patos, além de Dionéia que falou sobre influenza, Rejane Ciriaco, do Lacen-PB (Laboratório Central de Saúde Pública) fez apresentação sobre coqueluche; o bacteriologista João Rogério explanou sobre coleta de materiol biológico para coqueluche. Ainda houve apresentação de coletas de coqueluche e influenza e formação de grupos com facilitadores para prática de coleta.