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Socioeducandas participam de oficina sobre Programa Jovem Aprendiz

publicado: 17/05/2019 17h42, última modificação: 17/05/2019 17h42

Uma parceria entre a Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice Almeida (Fundac) e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) possibilitou as jovens/adolescentes do Centro Socioeducativo Rita Gadelha participarem de uma oficina com orientações e dicas sobre inserção no mercado de trabalho e sobre o Programa Jovem Aprendiz. A atividade foi realizada pela assistente social do CIEE, Juliana Almeida.

A ação, articulada pela Diretoria Técnica da Fundac, por meio do eixo Profissionalização/Trabalho/Previdência e Serviços Egressos, objetivou levar às socioeducandas orientações sobre posturas, currículo e entrevistas quando na busca por um posto de trabalho, como também levar informações sobre como ter acesso ao Programa Jovem Aprendiz.

“Esse trabalho feito em parceria com o CIEE possibilita que adolescentes da socioeducação tenham acesso, ainda dentro das unidades, de informações sobre mercado de trabalho e orientações sobre o Programa Jovem Aprendiz, que possibilita o acesso a um curso de qualificação e a um posto de trabalho remunerado”, comentou Silvana Cibelle.

De acordo com a Lei da aprendizagem 10.097/2000 do Programa Jovem Aprendiz, é permitido um contrato especial de trabalho por tempo determinado e com até dois anos de duração. Essa Lei foi regulamentada pelo Decreto Federal número 5.598/2005 e dessas oficinas que ajudam eles a como ter acesso aos serviços.

Quem pode ser aprendiz - O aprendiz é o adolescente ou jovem entre 14 e 24 anos que esteja matriculado e frequentando a escola, caso não tenha concluído o Ensino Médio e inscrito em programa de aprendizagem. Caso o aprendiz seja pessoa com deficiência, não haverá limite máximo de idade para contratação.

Segundo a assistente social do CIEE, Juliana Almeida, o jovem aprendiz recebe os mesmos direitos de qualquer trabalhador como férias, 13º Salário, FGTS e vale transporte. Ela destacou a importância de realizações dessas rodas de diálogo e disse que o nível de interesse das internas da Rita Gadelha superou a sua expectativa.  “Houve intervenções inteligentes e interessadas para quem vive em vulnerabilidade social”, observou.

Participaram da oficina 14 internas, professores, agentes socioeducativos e a direção (Marcos Bento) e a vice da unidade, Sheila Alvim. O CIEE vai retornar à unidade, com data a ser definida, para debater outros temas escolhidas pelas socioeducandas como o comportamento nas redes sociais de como, às vezes, influencia as empresas na hora da escolha para contratação.