Simulado de emergência é realizado no Porto de Cabedelo

A Capitania dos Portos e a Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB) comandaram, na tarde dessa quarta-feira (31), a realização de um exercício simulado de emergência com derramamento de óleo combustível no mar. O treinamento foi considerado um sucesso pelas autoridades envolvidas. A atividade faz parte do Plano de Ajuda Mútua da Cidade de Cabedelo (Pamcic) e é o primeiro do tipo realizado no terminal paraibano.

O exercício envolveu mais de 200 pessoas entre funcionários da Docas-PB, homens e mulheres da Marinha Brasileira, do Corpo de Bombeiros, da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), além de todos operadores e empresas localizadas na área portuária.

A atividade consistiu na simulação do derramamento de mil litros de óleo combustível no momento de descarga de um navio. Todos os procedimentos para evitar que o óleo se espalhasse foram realizados, assim como a simulação da evacuação do porto.

A presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, agradeceu o empenho e participação de todos os envolvidos no simulado e destacou a importância de se realizar atividades desse porte. “São situações que a gente nunca acha que vai acontecer, mas são inerentes à atividade portuária e podem sim vir a ocorrer. E como estamos tratando de vidas, temos que estar totalmente preparados para agir e evitar, ao máximo, as consequências”, afirmou.

O capitão dos Portos, comandante Serrano, ressaltou que o exercício serve para verificar como as diversas entidades que estão ligadas à segurança no Porto agem em uma situação de emergência. Ele lembrou ainda que todos estes entes têm os seus planos de segurança, mas é essencial observar como eles atuam em conjunto, caso haja necessidade.

Já o major Charlton, comandante da 1ª Companhia Independente de Bombeiro Militar de Cabedelo, ressaltou que o Corpo de Bombeiros aproveitou para realizar a simulação do socorro de uma vítima que teria tido contado com o óleo vazado e ainda deu suporte a Marinha com uma embarcação, caso fosse necessário o socorro de alguma vítima no mar.

No próximo dia 5, as autoridades envolvidas no simulado voltarão a se reunir, desta vez para fazer uma avaliação do procedimento.