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SES reúne municípios e discute política de Saúde Mental

publicado: 21/11/2019 18h09, última modificação: 21/11/2019 18h10
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Um dia para trocar experiências, avaliar as ações de 2019 e planejar estratégias para 2020. Este foi o objetivo da Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da coordenação de Saúde Mental, ao realizar nesta quinta-feira (21) a 11ª Reunião do Colegiado Estadual de Coordenadores de Saúde Mental da Paraíba. A agenda aconteceu no auditório da Faepa e sua programação contou com apresentação da atual situação da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e oficinas de capacitação.

De acordo com a coordenadora de Saúde Mental da SES, Iaciara Mendes, o encontro acontece duas vezes ao ano, ao final de cada semestre. Ela explica que este é um momento para discutir com os serviços a política da Raps e trazer algumas ideias para que eles possam levar para a região deles.

“A gente sabe que essas trocas de experiências incentivam os municípios a continuarem. Então esses encontros são uma forma de existir, de dizer que temos uma Rede potente e que faz a diferença na Paraíba e que ela não pode acabar e nem pode sucumbir às decisões nacionais. Essa é uma forma dos municípios estarem com a gente, de dizer o que está acontecendo em cada região o que eles estão precisando de apoio para continuar com a política”, pontua.

Este ano, foram ofertadas três oficinas de acordo com a necessidade encontrada pela coordenação de Saúde Mental da SES nas visitas realizadas nos serviços. São elas: Projeto Terapêutico Singular, Nutrição para Saúde Mental e Guia GAM – Gestão Autônoma de Medicamentos.

Para o coordenador do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) tipo I do município de Juru, Jonathan Cordeiro, a reunião do colegiado é importante porque ela acaba sendo mais do que uma troca de experiências. “Conhecer o que os outros municípios estão fazendo, as experiências exitosas, faz com que a gente se interesse em implantar tais ações e estratégias dentro dos nossos serviços”, afirma.

Ele ressalta que um dos pontos importantes da Saúde Mental é o trabalho de reabilitação psicossocial que é feito dentro dos CAPS. Ele explica que a Rede não trabalha apenas com medicação, mas sim com terapias, com o interagir e com a proposta de trazer a pessoa para o que de fato acontece na realidade. “Até porque, no final das contas, ninguém é normal. Nosso trabalho é de fazer realmente as pessoas enxergarem as possibilidades que têm de viver”, observa.

A gerente de Atenção à Saúde da SES, Izabel Sarmento, explica que enquanto secretaria de estado a equipe está sempre buscando apoio e cuidado integral para os usuários da Raps que muitas vezes são vítimas de preconceito e descriminação. “Aqui compartilhamos o compromisso dos coordenadores, dos profissionais. Esse é um espaço de troca de experiências, pois a Rede deve ser integrada. Estamos reunidos para pensar nas estratégias para 2020. O SUS é uma parte da nossa família. Precisamos cuidar dele, assim como cuidamos da nossa casa”, completa.