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SES reúne coordenadores para debater o “Cuidado em saúde mental nos hospitais gerais”

publicado: 07/12/2023 15h57, última modificação: 07/12/2023 16h01
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Atenção Psicossocial, promoveu, nesta quinta-feira (7) pela manhã, o 17º Colegiado Estadual com todos os coordenadores de Saúde Mental do estado, com o tema “Cuidado em saúde mental nos hospitais gerais”. O 1º encontro de forma presencial pós-pandemia ocorreu na Escola de Saúde Pública (ESP), no bairro da Torre, em João Pessoa.

De acordo com a gerente operacional de Atenção Psicossocial da SES, Iaciara Mendes, o tema é muito pertinente. “Dialogamos com profissionais da Rede Psicossocial, dos hospitais gerais e UPAs, e, juntos, trocamos experiências com convidados de outros estados, para saber como é a realidade desse cuidado dos usuários da saúde mental nos hospitais gerais. Foi um momento muito importante para que a gente pudesse avançar no cuidado da saúde mental junto à Rede Hospitalar”, disse.

Para a gerente executiva de Atenção à Saúde, da SES, Izabel Sarmento, o colegiado foi um momento muito rico. “A ideia foi juntar todos os pontos de atenção à saúde mental para trazer informações e alinhamentos importantes, no sentido de tratar o usuário de forma integral”, declarou.

O secretário de Saúde de Mamanguape e diretor financeiro do Cosems, Rafael Aires, ficou confiante com o colegiado. “Essa discussão alivia muito o coração dos gestores de saúde dos municípios porque teremos apoio nessa grande luta que é a saúde mental”, falou.

Os dois convidados foram de Recife (PE) – A técnica da coordenação da política de saúde mental, álcool e outras drogas, de Recife, Solange da Silva Mendonça, e o assistente social dos leitos integrais do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Jonathas Soares da Silva.

“O mais importante é defender o modelo de cuidado centrado no sujeito, principalmente, as pessoas que fazem uso de substâncias psicoativas. A tendência da sociedade é olhar para as drogas e não para o indivíduo. Então, quando a gente lança esse olhar de maneira integral, sem segregar, essa pessoa tem uma condição melhor de encontrar seu eixo e até de rever sua relação com as drogas. Então, numa dinâmica hospitalar, o usuário que nunca tinha tido acesso ao rastreio clínico, pode ser diagnosticado com doenças diversas, a exemplo de tuberculose, hanseníase, etc, e tratado, já que o objetivo é vê-lo de maneira integral e não somente um usuário de saúde mental”, explicou Jonathas.