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Sedh participa de atividades alusivas ao Dia da Mulher

publicado: 09/03/2019 11h17, última modificação: 09/03/2019 11h18
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Fotos: Alberto Machado

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), juntamente com outras Secretarias, participou, na tarde desta sexta-feira (8), de um ato público - Mulheres vivas, livres e por direitos, alusivo ao Dia Internacional da Mulher, distribuindo entre os participantes e a população em geral um boletim informativo, contendo dados sobre diversos assuntos relacionados à mulher, informações de como agir em casos de violação de direitos contra as mulheres; a Lei Maria da Penha (11.340/06), números da violência contra as mulheres na Paraíba e no país, etc.

Estiveram presentes cerca de duas mil pessoas e as mulheres foram as ruas por direitos e liberdade. A concentração foi na praça Pedro Américo, no centro da capital, e depois seguiu em marcha denunciando a violência, o racismo, a discriminação sexual, o feminicídio, entre outros.

A secretária do Desenvolvimento Humano, Neide Nunes, considerou o 8 de março uma data que representa a luta diária, e que simboliza resistência. "Essa é uma data em que o mundo todo se volta para refletir sobre a relevância do nosso papel enquanto mulher em uma sociedade que ainda temos tantas expressões de machismos e violações contra nossos diretos. Sejamos resistência, sempre!”

Na ação, a Sedh também distribuiu sacolas do Disque 123, serviço Estadual que tem como objetivo receber denúncias não apenas de violência contra mulheres, mas também de qualquer violação contra crianças e adolescentes - trabalho infantil, maus tratos e negligências. Ainda houve adesivagem de carros com o selo comemorativo ao 8 de março.

"Toda essa articulação e movimento demonstra a força da mulher brasileira e a sua capacidade que, mesmo na adversidade, consegue encontrar forças. Essa reunião é pelas vidas, pelos direitos, sobretudo, pelas vidas das mulheres. E se colocar em processo de luta cada vez mais, isso demonstra para a sociedade o quanto a mulher negra, mulher do campo, a idosa, e a jovem mostra resistência. É uma emoção maravilhosa ver isso tudo, e ao mesmo tempo gera muita tristeza e revolta, é um misto de sentimentos", falou Maria Lusitana professora da UFPB do Campus IV, integrante do movimento de mulheres negras na Paraíba.

Gilmara de Oliveira, gerente da Proteção Social Básica da Sedh, ressaltou o quanto esse momento é importante para as mulheres, em que elas precisam dar as mãos para enfrentar os desafios. "A secretaria trabalha executando diversos programas e serviços voltados para a mulher, tendo como suas principais metas o protagonismo dos usuários da política de Assistência Social, entre eles, a busca pelos direitos das mulheres, pela quebra do ciclo de violência que elas são vítimas. Hoje é um dia de luta e reflexões sobre o que está acontecendo no cenário nacional, de quantas mulheres estão sendo vítimas do feminicídio, de quantas violações nós passamos todos os dias, é dia de unirmos forças"