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Secult vai realizar I Festival da Cultura Indígena em julho

publicado: 09/06/2022 16h15, última modificação: 09/06/2022 16h15
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O Governo do Estado vai realizar o I Festival da Cultura Indígena, no dia 16 de julho, em Rio Tinto. A Secretaria de Estado da Cultura coordenará o evento, que ocorrerá em amplo espaço onde fica o Palacete dos Lundgren, na Vila Regina, terra indígena hoje sob a tutela dos povos Potiguara.

Equipe da SecultPB formada pelo secretário Damião Ramos Cavalcanti, Mariah Marques (gerente de Articulação Cultural) e Majorie Gorgônio (gerente Administrativa), fez uma visita técnica ao local,  nesta semana. E também se reuniu com lideranças indígenas para planejar o formato e a dimensão do evento. Participaram da reunião preparatória Sandro Gomes Barbosa (cacique geral para 32 aldeias), Elias Jerônimo de Lima (cacique da Aldeia Tramataia) e José Ciríaco (o Capitão Potiguara, liderança tradicional).

O evento - Nos mesmos moldes do II Festival de Cultura Cigana, realizado no final de maio, em Sousa, o evento voltado aos indígenas vai expor o potencial artístico-cultural desses povos.

Dessa maneira, haverá shows com artistas das aldeias, cirandas, apresentação de expressões como o Toré e coco-de-roda, além de exposição da culinária, de artesanato, fotográfica e outras manifestações culturais indígenas.

O lugar - O que é chamado de Palacete dos Lundgren é uma imponente construção do início do século passado, quando se instalaram em Rio Tinto negócios da família Lundgren, assim como ocorreu na cidade pernambucana de Paulista. Com o Festival, aquela construção se tornará ‘palacete’ ou ‘casarão dos indígenas’.

O prédio está estrategicamente edificado numa área alta da cidade e fica ao centro de um grande terreno coberto por grama, por isso ideal para a realização do Festival Indígena.

O palacete é uma requintada residência de quartos e salões amplos, de primeiro andar, com grandes portas em madeira de lei e a presença de mármore italiano. As paredes muito largas e os tijolos ocre aparentes são uma característica da arquitetura alemã da época, seguindo o padrão das demais instalações que os Lundgren construíram em Rio Tinto, em que se destaca a famosa indústria têxtil, que funcionou até os Anos 80.