Secretaria do Desenvolvimento Humano e Fundac realizam oficina para estagiários e supervisores

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh) e a Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice de Almeida (Fundac) realizaram, nessa terça-feira (2), a I Oficina de Formação de Supervisores e Integração de Estagiários da Fundac e da Sedh.

A Oficina é uma parceria da Sedh e da Fundac com as instituições de ensino superior que possuem convênio para estágios curriculares e voluntários para o curso de Serviço Social. São elas: Faculdade Maurício de Nassau, Faculdade Brasileira de Ensino Pesquisa e Extensão (Fabex), Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), Universidade Paulista (Unip–JP) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Com o tema “Fundamentos teórico-metodológicos no agir profissional: na prática a teoria é outra?”, o espaço objetivou compartilhar os conhecimentos teóricos advindos das academias e enfatizados pelos supervisores acadêmicos, com a prática profissional apresentada diariamente aos futuros profissionais da assistência social, pelos seus supervisores de campo.

Waleska Ramalho, diretora técnica da Fundac, destacou que o espaço é oportuno no atual momento social. “Em um cenário contemporâneo adverso, de desmonte e principalmente de grandes rebatimentos na nossa categoria profissional, estamos no sentido oposto e na resistência para consolidar cada vez mais a nossa prática e o nosso exercício profissional. Não vejo outro caminho para habilitar profissionais senão pelo estágio”, enfatizou.

A manhã prosseguiu com palestra do professor do curso de Serviço Social da Uninassau–JP e coordenador da Comissão de Fiscalização do Conselho Regional de Serviço Social da Paraiba, Ademir Júnior. O professor afirmou que na imediaticidade acaba-se por esquecer de fundamentar os pareceres e relatórios produzidos no cotidiano. Ele interpelou, “o que fundamentam os nossos pareceres e nossos relatórios? Quais as fontes que vocês utilizam? Vocês conhecem as teorias que dialogam com as suas áreas de atuação?

Marcos Antônio da Silva, estudante do 7º período do curso de Serviço Social, da Fabex e estagiário da diretoria técnica da Fundac destacou a importância da oficina lembrando que “na faculdade nós temos uma orientação, no campo de estágio nós temos outras orientações. Casar essas duas realidades só enriquece o nosso fazer profissional”, avaliou.

A oficina ainda aprofundou o tema central através de três pontos que foram refletidos em grupos menores. Quais as referências teórico-metodológicas da área em que estou exercendo o meu fazer profissional e o meu estágio? Como essas referências estão presentes nos meus instrumentos de trabalho e no meu fazer profissional? Quanto tempo dedico para o aprofundamento teórico-metodológico?

Segundo Arleciane Borges, coordenadora do Eixo Estágio, Pesquisa e Extensão da Fundac, “a oficina concretiza-se como a primeira de um ciclo de quatro a serem realizadas ao longo do ano. Cada uma será promovida por uma faculdade mediante a participação dos supervisores acadêmicos. Para a culminância, será realizado um último encontro com a divulgação dos trabalhos produzidos durante os estágios”.