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Secretaria de Desenvolvimento Humano finaliza Ciclo de Oficinas com os Creas

publicado: 05/04/2019 12h21, última modificação: 05/04/2019 12h24
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- Foto: Luciana Bessa

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), por meio da Gerência Executiva de Proteção Social Especial finalizou, nessa quinta-feira (4), em João Pessoa, o Ciclo de Oficinas Técnicas Regionalizadas com os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e a Rede Socioassistencial.

As oficinas foram propostas com o objetivo de analisar a oferta dos serviços, avaliar e identificar os aspectos que dificultam o desenvolvimento das atividades dos Creas, assim como traçar estratégias que visem o aprimoramento do serviço. Para Madalena Dias, gerente executiva da Proteção Social Especial da Sedh, as oficinas alcançaram o objetivo proposto. “Atingimos um quantitativo de 802 participantes credenciados nas cinco oficinas, o suficiente para avaliarmos os pontos necessários para a construção do nosso feedback”, comemorou a gerente.

Por ser a última oficina do ciclo, a programação foi iniciada com a formação de uma mesa com representação do público-alvo do evento que são os profissionais dos Creas regionais e seus vinculados, Creas Municipais, Cras, secretarias de Assistência Social, Educação e Saúde dos municípios, Conselho Tutelar, Vigilância Socioassistencial, Gestão do Trabalho, Proteção Social Básica e Sistema de Justiça.

A gerente Operacional de Média Complexidade da Sedh, Amanda de Lourdes Pereira, destacou a importância do diálogo entre esses atores. “A política de assistência não pode trabalhar sozinha. Ela precisa de todas as outras políticas intersetoriais existentes no território. É preciso que aconteça essa parceria diante da complexidade que é o enfrentamento à violação de direitos. A política de assistência sozinha não dá resultados”, explicou.

Para impulsionar os debates entre os participantes a gerente Madalena Dias, falou dos avanços e perspectivas da assistência social na Paraíba. A gerente da Proteção Social Básica, Gilmara Oliveira, comentou sobre a proteção Social Básica no estado e a importância da articulação entre as proteções no atendimento e acompanhamento às famílias e indivíduos. Foram apresentados, pela assistente social da Gerência Executiva da Vigilância Socioassistêncial, Virgínia Serrano, uma análise a partir dos dados de atendimento dos Creas em 2017-2018.

Analucia dos Santos, da Secretaria de Saúde de Rio Tinto, enfatizou que o evento é uma referência para o estado. “Aqui conseguimos visualizar os avanços para caminharmos juntos. A saúde nunca conseguiria trabalhar isolada, pois precisamos de outras secretarias, principalmente a assistência Social. É no diálogo que percebemos como os usuários dos Creas precisam também do nosso trabalho. No Município de Rio Tinto, a relação da Saúde com os Creas acontece e é fundamental”, observou.

A oficina dessa quinta, assim como as demais realizadas, propôs ainda a formação de grupos de trabalhos para avaliação das estratégias e a construção de um fluxo de trabalho que permita a apresentação de melhores formas de atuação e resolutividade para as situações de violação de direito. “De todas as cinco oficinas vamos tirar um documento que será disponibilizado e também servirá como base para o nosso fazer profissional. A Paraíba tem 223 municípios e precisamos estabelecer um diálogo permanente, não apenas uma ação isolada”, completa a gerente operacional, Amanda de Lourdes Pereira.

Oficinas anteriores - As Oficinas Técnicas Regionalizadas dos Creas e Rede Socioassistencial aconteceram no mês de março, no dia 20, no município de Sousa; no dia 21, em Patos; no dia 27, em Monteiro e no dia 29, em Campina Grande.

Os Creas são unidades da Assistência Sociais responsáveis por atender famílias e pessoas em situação de risco social ou violação de direitos. Na Paraíba são 26 Polos Creas Regionais, que com seus vinculados atendem 152 municípios e 78 Creas municipais, distribuídos em 73 municípios (João Pessoa possui quatro unidades e Campina Grande três.