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Seap participa em Brasília de encontro sobre Projeto Prisões Livres de Tuberculose

publicado: 29/03/2019 11h38, última modificação: 29/03/2019 11h39
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- Foto: Secom-PB

A gerente Executiva da Ressocialização da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), Ziza Maia, participou, em Brasília, nos dias 27 e 28 de março, da Reunião Técnica sobre o Projeto Prisões Livres de Tuberculose. O evento marcou o encerramento das atividades pelo Dia Internacional de Combate à Tuberculose, (24 de março) e foi realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O secretário da Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca, destaca que a Seap tem se esforçado para cumprir metas que visam o bem-estar e a saúde dos apenados. Nas unidades prisionais acontecem regularmente ações de saúde.

Na reunião técnica, a Paraíba teve três representantes, Ziza Maia (gerente de Ressocialização da Seap), Talitha Lira (apoiadora do Projeto Prisões Livres de Tuberculose na Paraíba) e Anna Stela (coordenadora Estadual de Tuberculose da Secretaria Estadual de Saúde). A reunião técnica envolveu representantes de todos os estados da federação, representantes do Depen e do Ministério da Saúde e teve por objetivo apresentar a nova equipe que irá coordenar o Projeto Nacionalmente, dialogar sobre os desafios enfrentados desde o início do projeto que foi em setembro de 2018 e apresentar a prorrogação do projeto até 2021.

A gerente de Ressocialização destaca que o projeto tem por objetivo central trabalhar no combate a tuberculose no interior das unidades prisionais através de uma campanha educativa, capacitação das equipes de atenção básica e de segurança, trabalho educativo junto às famílias em dias de visita. “Também foram apresentados alguns equipamentos e itens de saúde que serão repassados aos estados até o fim de 2019, que possibilitaram uma maior agilidade nos diagnósticos dos sintomáticos respiratórios no interior das unidades prisionais da região metropolitana, onde atualmente se concentra um percentual significativo da população prisional de todo estado chegando a aproximadamente cinqüenta por cento”, explicou.

Dados do Ministério da Saúde apontam que a tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo. O controle, portanto, exige medidas estratégicas junto aos grupos prioritários. É o caso da população privada de liberdade que, no Brasil, têm 28 vezes mais chance de contrair do que a população geral. O controle da tuberculose no sistema prisional é, portanto, uma forma de controle da tuberculose entre todos os brasileiros. O projeto Prisões Livres de Tuberculose teve início em 2018 a partir de um termo de cooperação técnica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Depen, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O projeto utiliza estratégias de comunicação e educação em saúde para difundir conhecimento sobre a doença entre pessoas privadas de liberdade e familiares, profissionais de saúde e de segurança; além de realizar ações de organização dos fluxos de assistência à saúde e ações em saúde em todo o território nacional.