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Saúde reforça necessidade de cuidados com síndromes respiratórias

publicado: 05/09/2023 17h45, última modificação: 05/09/2023 17h45

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nessa segunda-feira (4), o boletim epidemiológico de síndromes respiratórias, segundo o qual a Paraíba tem 3.247 registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), distribuídos em 191 municípios nas três macrorregiões de saúde. O registro dos casos suspeitos de SRAG é realizado de modo descentralizado por meio dos estabelecimentos de saúde que atendem os pacientes com essa demanda no estado.

Conforme o último boletim epidemiológico, os dados não demonstram nenhuma alteração no padrão de casos SRAG no estado e também não se percebeu alteração significativa para a Covid-19. Em 2023, quando se comparam as semanas epidemiológicas (SE) 33 com a 35, foram identificados, por exame RT-PCR, 206 casos de Covid-19. E até a SE 23, foram 205 casos, representando apenas um aumento de 0,5%.


Para os casos de SRAG, em 2023, até a semana epidemiológica (SE) 35, foram identificados 1.102 vírus, por exame RT-PCR. Em relação à faixa etária dos vírus respiratórios, percebe-se predominância geral na faixa etária menor de 1 ano, com 43,01%. Já para o vírus respiratório sincicial (VRS), há maior quantitativo na faixa etária menor de 1 ano, com 68,82%; seguido da faixa etária de 1 a 4 anos para adenovírus, representando 66,67%.


Em relação ao vírus SARS-Cov-2 (vírus da Covid-19), foram confirmados 206 casos por exame RT-PCR e a faixa etária predominante foi de 80+, com 28,64%; seguido de 70 a 79 anos, com 17,48% e menor de 1 ano, com 12,14%, o que reforça a importância e a necessidade de se ter o esquema vacinal vacinação em dia.


Quanto aos óbitos causados por SRAG e demais vírus respiratórios, foram registrados 50 óbitos em toda Paraíba, em maior número registrado em Monteiro, João Pessoa e Sousa. Há um óbito em investigação, em Santa Rita, aguardando laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Referente aos óbitos de covid-19, há 45 registrados até o momento, distribuídos nas três macrorregiões de saúde, em maior número em João Pessoa, Campina Grande e Sousa.


O secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, reforçou que permanecem as mesmas orientações dos cuidados gerais para proteção da transmissão de infecções respiratórias agudas e da covid-19. “É sempre importante lembrar os cuidados que devemos ter para evitar a transmissão desses vírus e, para isso, a vacina continua sendo a melhor forma de proteção contra a covid-19 e suas variantes, bem como as síndromes gripais. Até o momento, não há evidências da subvariante EG.5 aqui na Paraíba, por isso, mantenham seus esquemas vacinais em dia, pois é a melhor medida de proteção contra esses vírus, evitando casos graves e ocorrência de óbitos”, pontuou.


O secretário ainda enfatizou que o esquema vacinal precisa estar atualizado. Quem já tomou a D1 e D2, precisa tomar a dose de reforço disponível para o público acima de 18 anos. Também é preciso estar atento o público infantil e de idosos, que estão mais suscetíveis aos graves riscos gerados pela covid-19.


A Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (GEVS) informa que o estado da Paraíba não identificou nenhuma das novas variantes EG.5 e BA.2.86 do SARS-Cov-2, entretanto a SES permanece realizando a vigilância genômica (análise de características genéticas) das amostras detectáveis para SARS-Cov-2. Para tanto, se faz necessário que todos os casos hospitalizados tenham sua coleta de RT-PCR realizados e enviados ao Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB).