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Saúde realiza oficina para avaliar e monitorar as estratégias de vacinação contra poliomielite e sarampo

publicado: 20/06/2024 16h47, última modificação: 20/06/2024 16h47
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A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Núcleo Estadual de Imunização, realizou, nesta quinta-feira (20), a Oficina de Monitoramento das Estratégias de Vacinação. A ação foi destinada aos coordenadores de Imunização e da Atenção Básica,  com o objetivo de avaliar as estratégias de vacinação contra a poliomielite e o sarampo nos 223 municípios. A agenda aconteceu durante todo o dia na Escola Cidadã Integral Técnica Raul Córdula, em João Pessoa.

De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização da SES, Márcia Mayara, as oficinas tiveram início no dia 17 de junho e irão capacitar os profissionais que atuam na Atenção Básica e na Imunização de todas as macrorregiões de saúde, para que, a partir deles, sejam montadas equipes que irão identificar dentro dos municípios, por meio de visitas domiciliares, os locais que estão com o esquema vacinal incompletos.

“Nosso objetivo é avaliar as estratégias de vacinação desenvolvidas pelos municípios para verificar se as cadernetas de vacinação da criança de seis meses a menores de cinco anos estão atualizadas. Dessa forma, iremos identificar os bolsões suscetíveis, que são os territórios com baixa ou quase nenhuma adesão à vacinação. Ao observarmos esses locais, conseguiremos atualizar as cadernetas e assim tornar homogêneo o processo de imunização contra a pólio e o sarampo em todo o estado”, explicou.

A gestora reforça que a campanha de vacinação contra a Poliomielite ainda está vigente no estado, com o prazo final para o dia 30 de junho. Só após o encerramento é que os municípios iniciarão o monitoramento, que acontecerá durante todo o mês de julho.

Após realizarem o monitoramento, os municípios deverão consolidar todas as ações executadas no sistema de informações para que, com os dados repassados, a SES possa compreender e visualizar o cenário vacinal da Paraíba.

Para o chefe de Imunização do município de João Pessoa, Fernando Virgolino, o processo para que sejam identificados locais com menores taxas de vacinação é importante porque possibilita que as cadernetas sejam atualizadas e, assim, possa diminuir os riscos de reintrodução do sarampo e da poliomielite. “Este é um momento necessário para que possamos montar as equipes que farão essa busca ativa pelas residências com crianças na faixa etária que precisa ser vacinada”, frisou.