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Saúde realiza oficina de prestação de contas para gestores da Rede Hospitalar

publicado: 15/02/2019 17h42, última modificação: 15/02/2019 17h42
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta sexta-feira (15), uma oficina de prestação de contas para a Rede Hospitalar. A reunião aconteceu no auditório do Centro Formador de Recursos Humanos (Cefor) e teve como público-alvo os assessores técnicos, assessores jurídicos da Rede Hospitalar e dos serviços da SES e seus diretores.

O objetivo da oficina foi passar orientações sobre a instrução normativa que vai ser publicada e que trata da prestação de contas dos hospitais, e de serviços da SES, para poder receber os repasses.

A coordenadora da Assessoria Técnica Normativa (ATN) da SES, Paloma Lopes, explicou que a oficina foi dividida em três pontos. Começou com as orientações jurídicas, passou pelas instruções do controle interno para explicar como a prestação de contas deve ser feita e terminou com a fala do setor financeiro sobre repasse e gestão financeira.

“É necessário que os assessores jurídicos dos hospitais e as assessorias técnicas tenham uma instrução prévia do processo, uma análise pormenorizada das situações, mas que isso esteja processualmente feito, explicado, pra que na prestação de contas o controle interno, junto com a gerência financeira, possa compreender as situações que ocorreram em cada hospital para que a secretaria de saúde faça uma análise melhor dos serviços a serem prestados por cada unidade”, afirmou.

Para o secretário executivo de Gestão de Rede de Unidades de Saúde, Geraldo Medeiros, a agenda é necessária neste início de gestão para que as pessoas novas se inteirem sobre o funcionamento da máquina do Estado. “Tivemos aqui o setor financeiro da SES falando sobre a questão de repasse e gestão financeira; sobre a importância de todos os diretores e assessores técnicos terem essa noção do que é gestão pública”, pontuou.

A diretora do Hospital de Trauma de Campina Grande, Ingrid Ramalho, afirmou que oficinas desse tipo aumentam o entrosamento entre ambas as partes, tanto da secretaria quanto da Rede Hospitalar, e evita que alguns erros sejam cometidos dentro da gestão. “Gerir um órgão público não é fácil. A agenda é necessária para que a gente se sinta seguro diante de todo esse processo. A equipe técnica da SES está tendo todo o cuidado de fazer toda a programação, de explanar em slides, de definir o fluxo que vai seguir e tentar padronizar para que todos os hospitais falem a mesma língua. Isso é muito importante”, comentou.