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Saúde qualifica técnicos de laboratório na identificação de flebotomíneos
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está realizando uma qualificação técnica laboratorial para profissionais de referência de Gerências Regionais de Saúde (GRS) na identificação de flebotomíneos. A capacitação acontece até o dia 26 de julho, no Núcleo de Entomologia e Pesquisa Operacional da Paraíba.
De acordo com o gerente operacional de Vigilância Ambiental, Emanoel Lira, a agenda faz parte da construção do Plano Estadual de Controle da Leishmaniose Visceral. Ele explica que foram convidados para a capacitação laboratoristas das gerências em que os municípios apresentam transmissão intensa da doença e o intuito é qualificar o técnico para que ele faça essa identificação do vetor dentro do laboratório.
“A importância dessa qualificação é identificar se realmente o mosquito está presente naquele município, se o vetor está positivo, saber qual é a espécie predominante e até que ponto os vetores estão agindo. Identificar o mosquito não é apenas dizer ‘isso é um flebótomo’, mas sim identificar gênero e espécie”, afirma.
Foram contempladas para participar da qualificação as seguintes GRS: 8ª com o município de Catolé do Rocha, a 7ª com o município de Piancó, a 10ª com o município de Sousa e a 1ª com o município de João Pessoa. A qualificação tem duas semanas de duração.
Flebotomíneos – São insetos que se alimentam de sangue, responsáveis pela transmissão da Leishmaniose Visceral. Eles medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e, devido ao seu pequeno tamanho, são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso.
Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigui, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, esses insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém o hospedeiro também pode ser o cão doméstico e o cavalo.