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Salão de Artesanato Paraibano chega ao fim com mais de R$ 2,6 milhões comercializados, em Campina Grande

publicado: 02/07/2024 10h47, última modificação: 02/07/2024 10h49

A 38ª edição do Salão de Artesanato Paraibano chegou ao fim nesse domingo (30), em Campina Grande, com um volume de negócios gerados — entre vendas e encomendas — superior a R$ 2,6 milhões. Esta edição homenageou os artesãos santeiros, com o tema "A Arte de Quem Vive da Fé", e contou com a participação de mais de 500 expositores, que enriqueceram o evento com as mais diversas tipologias, entre as quais cerâmica, brinquedos populares e renda renascença, numa megaestrutura montada na Avenida Brasília, entrada da Rainha da Borborema.

Outro destaque do 38° Salão de Artesanato Paraibano foi o Projeto Salão Solidário, que vai destinar tudo o que foi arrecadado para os artesãos do Rio Grande do Sul, que ainda sofrem as consequências das fortes chuvas que atingiram o estado. Foram arrecadados mais de 7 mil itens – óleo, feijão e arroz, por exemplo.

O governador João Azevêdo, durante o Programa Conversa com o Governador dessa segunda-feira (1°), destacou o balanço final do Salão de Artesanato. "Mais uma vez o Salão de Campina bateu o recorde de vendas – atingimos mais de R$ 2,6 milhões, bem acima do Salão anterior. Ou seja, um sucesso para se comemorar, para celebrar", comemorou.

A presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), a primeira-dama Ana Maria Lins, comemorou e agradeceu os resultados obtidos no 38° Salão de Artesanato. "O sentimento é de muita gratidão. Gratidão à nossa população que mais uma vez prestigiou o Salão de Artesanato e ao turista. Agradeço também, em nome do governador João Azevêdo, que tem investido muito no nosso artesanato, porque ele conhece o potencial que esse segmento tem, aos nossos parceiros, como o Sebrae. São essas parcerias, inclusive com o próprio Estado, que tornam possível a realização do Salão do Artesanato duas vezes ao ano", afirmou.

"Quero também agradecer a solidariedade da população. O Projeto Salão Solidário conseguiu arrecadar mais de 7 mil itens, que vamos destinar aos artesãos do Rio Grande do Sul, que ainda sofrem as consequências das chuvas que atingiram o estado. Destinar a arrecadação do Salão Solidário aos artesãos gaúchos foi ideia de um artesão, que foi prontamente aceita pela equipe do PAP", observou Ana Maria Lins.

Os números do 38° Salão de Artesanato Paraibano também foram comemorados pelo secretário de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), pasta à qual o PAP é vinculado, Miguel Ângelo. "Conseguimos aumentar o volume comercializado em R$ 500 mil. Na 36ª edição do Salão de Artesanato, realizada também em Campina Grande, foram comercializados R$ 2,1 milhões. Nesta edição, R$ 2,6 milhões. São números que mostram o potencial do artesanato paraibano na geração de renda. E, por fortalecer a nossa economia, por fortalecer a nossa cultura, oferecendo qualidade de vida a centenas de famílias, que o artesanato paraibano continuará sob o olhar atento, sensível da gestão do governador João Azevêdo", disse.

A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, avaliou como extremamente positivo o balanço final do 38° Salão de Artesanato Paraibano. “Este Salão foi muito diferente de todos os outros — eu acredito até que pelo tema, que é muito profundo. Quando você fala de fé, você mexe com muitas emoções, com muitos sentimentos. As pessoas que chegavam, queriam conhecer a vida e a obra de cada homenageado. E esse é o nosso objetivo, fazer com que a população, a cada Salão, entre no universo do homenageado, conheça cada tipologia, de forma a preservar esse ofício, já que você não ama aquilo que não conhece. E esse resultado mostra que que temos conseguido, com a orientação do governador João Azevêdo e da nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins, trabalhar o artesanato sob o viés econômico, cultural, da sustentabilidade e também da inclusão social”, comentou.

Já o gestor de Artesanato do Sebrae-PB, Jucieux Palmeira, comemorou mais uma parceria com o Governo da Paraíba. “O artesanato vai muito além da arte. É um segmento que também gera emprego, renda e melhoria na qualidade de vida dos artesãos e seus familiares. Por essa razão, também é importante destacar o trabalho de capacitação que o Sebrae realiza durante todo o ano com os artesãos, abordando a questão do design, qualidade do produto e gestão, de modo que possamos alcançar esses resultados nos salões”, acrescentou.

Além das vendas e encomendas, o 38º Salão de Artesanato Paraibano também foi uma grande vitrine de divulgação para os mais de 500 expositores que passaram pelo evento — foram mais de 130 mil pessoas que prestigiaram o Salão, número que se deve à localização estratégica, a entrada da Rainha da Borborema para quem vem da Capital.

Balanço final - Ao todo, foram comercializados – entre vendas e encomendas – R$ 2.609.064,04 no 38° Salão do Artesanato, realizado de 6 a 30 de junho, em Campina Grande. O total é referente a 57.089 itens vendidos durante o evento, que teve uma média de vendas diárias de R$ 104.362,56.

No domingo, por exemplo, último dia do Salão do Artesanato, que teve 25 dias de evento, foram vendidas 3.650 peças, gerando R$ 150.686,50 em vendas diretas e R$ 580 em encomendas.

O Salão do Artesanato Paraibano já faz parte do calendário de eventos da Paraíba, sendo realizado duas vezes por ano — em janeiro, em João Pessoa, para aproveitar o grande fluxo de turistas por contas das férias; e em junho, em Campina Grande, período também de grande fluxo de turistas em razão das festividades do Maior São do Mundo.

Nesta edição, o Salão do Artesanato homenageou 10 artesãos santeiros, a maior parte do município de Lagoa Seca, Agreste paraibano e berço da arte santeira na Paraíba. Foram eles: Maria de Lourdes Diniz (Lagoa Seca), Francisco Diniz (Lagoa Seca), Rogério da Silva (Lagoa Seca), Tatiana Nascimento (Lagoa Seca), Ricardo da Silva (Lagoa Seca), Igor do Nascimento (Lagoa Seca), Jonas Nogueira (Bayeux), Bento Medeiros (Sumé), Leila Machado (Cabedelo) e Maria das Neves Cavalcanti (João Pessoa).

Tatiana Nascimento foi enfática ao falar da homenagem que, com os demais companheiros, recebeu do Programa do Artesanato Paraibano: “Não temos palavras para agradecer essa oportunidade. Ser uma homenageada do Salão foi algo indescritível. Amei demais essa experiência e vou guardar para a vida inteira”, concluiu.