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Quintas Dialógicas entrevista pesquisadora Giovanna Leite, que lança livro sobre jornalismo policial
Nesta quinta-feira (27), a partir das 18h, a TV Funesc vai transmitir mais uma edição do Quintas Dialógicas. Toninho Borbo vai bater um papo com a pesquisadora e doutoranda Giovanna Leite, que vai falar sobre o lançamento do seu livro ‘O ethos e o poder simbólico do jornalismo policial: perspectivas críticas em um jornal impresso do estado de Pernambuco’. A entrevista também será transmitida pela Rede UEPB, no YouTube.
As ‘Quintas Dialógicas’ são uma iniciativa da Funesc, cuja ideia é promover um debate franco e aberto entre a sociedade, artistas e acadêmicos, trazendo assuntos multidisciplinares, temas diversos relacionados ao conceito de cultura, no âmbito da sociologia, filosofia, mídia, tecnologia, entre outros. A proposta busca fomentar a formação intelectual e artística dos participantes.
Convidada - A professora Giovanna de Araújo Leite é natural de Campina Grande (PB), formada na Universidade Estadual da Paraíba, Campus I, nos cursos de Comunicação Social, habilitação Jornalismo e Licenciatura Plena em Letras. Ela está lançando seu primeiro livro, oriundo da dissertação de mestrado em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, orientado pela professora Doutora Isaltina Gomes, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE.
O livro tem como título, “O ethos e o poder simbólico do Jornalismo Policial: Perspectivas críticas em um jornal impresso do Estado de Pernambuco” e já está na plataforma da livraria Amazon. Atualmente, Giovanna Leite leciona na Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns – Aesga, nos cursos de Administração de Empresas, Gestão em Recursos Humanos e Engenharia Civil, como professora de Português Instrumental, Metodologia Científica e Comunicação Organizacional. Além disso, cursa o doutorado em Literatura e Interculturalidade na UEPB, em Campina Grande-PB.
Sobre o livro - O livro compreende a cobertura policial dada às notícias do Caso Serrambi em um jornal impresso de grande circulação no Estado de Pernambuco. Trata-se de um crime ocorrido contra duas adolescentes de classe média no mês de maio de 2003, e sua cobertura jornalística estendeu-se por vários anos posteriores. O período de análise aqui foi de 2003 a 2004 e teve como paralelo a investigação de como outras notícias policiais envolvendo pessoas de classes populares foram noticiadas no mesmo período supracitado. Investigou-se a diferença no tratamento dado a notícias policiais que envolvem vítimas de classes sociais distintas. Na análise, foram comparadas notícias policiais presentes na seção “Grande Recife”, relacionadas ao Caso Serrambi e no encarte “Polícia”, relacionadas à população moradora de bairros periféricos da Região Metropolitana do Recife. A sustentação teórica deste trabalho foi fundamentada nos conceitos Poder Simbólico (BOURDIEU, 2004) e Ethos (MAINGUENEAU, 2001). A análise mostrou que tanto o Poder Simbólico quanto o Ethos da notícia policial na Folha de Pernambuco são influenciados pelas diferentes classes sociais abordadas.
SERVIÇO:
Quintas Dialógicas
Data: 27/10/2021, às 18h
Tema: ‘O ethos e o poder simbólico do jornalismo policial: perspectivas críticas em um jornal impresso do estado de Pernambuco’
Debatedora: Professora e pesquisadora Giovanna Leite
Apresentação: Toninho Borbo
Local: TV Funesc (www.youtube.com/tvfunesc) e Facebook da UEPB
Parceria: TV UEPB