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Projeto sobre esquistossomose é premiado durante encontro de extensão da UFPB

publicado: 09/12/2019 17h46, última modificação: 09/12/2019 17h46

O projeto de extensão sobre esquistossomose (barriga d’água), “Educação Permanente em Saúde: Fortalecendo as ações de Vigilância na Paraíba”, do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva - NESC/CCS/UFPB, com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde, por meio dos Núcleos de Doenças Endêmicas e de Fatores Biológicos,  foi premiado no XX Encontro de Extensão com o Elo Cidadão, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A entrega da premiação será no próximo dia 16 de dezembro.
 
Foram premiados quatro projetos, entre eles o da SES com o NESC, que reuniu vários pesquisadores, entre alunos, extensionistas, técnicos da SES e profissionais da saúde e educação do município do Conde, onde a pesquisa foi desenvolvida.
 
O trabalho foi desenvolvido numa comunidade localizada próxima de um rio onde a água é muito utilizada para lazer; lavar roupa, louça; tomar banho; dar banho em animais, etc.
 
“Foi trabalhado o ciclo do caramujo, transmissor da esquistossomose, para que a comunidade conheça as áreas com possíveis locais de contaminação e para que trabalhem a questão do autocuidado. Conhecer o ciclo da doença é compreender o risco para o adoecimento. Inicialmente, foi feito um trabalho com estudantes, em várias oficinas sobre o tema, fortalecendo a educação em saúde”, explicou a chefe do Núcleo de Doenças Endêmicas, da SES, Anna Stella Pachá.
 
Anna disse ainda que, a partir do projeto, foi construída uma cartilha voltada para a comunidade e estudantes e o próximo passo será uma oficina com os Agentes Comunitários em Endemias (ACE), nas escolas e, depois, com os conselheiros municipais de saúde do Conde.
 
“Este trabalho veio da ideia de fortalecer a vigilância em saúde, não só junto à Academia, mas, também, junto aos profissionais de saúde. Ganhar o prêmio mostra que estamos no caminho certo, mostrando a epidemiologia de uma forma mais encantadora, reunindo vários profissionais, de áreas diferentes”, concluiu. 
 
Outro projeto, sobre leishmanioses, desenvolvido pelos mesmos pesquisadores na Baía da Traição, foi premiado em 2016.