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Projeto Prontuário Afetivo reforça atendimento humanizado no Hospital de Trauma de João Pessoa
Música e cantor preferido, comida que mais gosta, nome de um livro e do esporte favorito. Estas são algumas das informações que definem quem é a pessoa por trás do paciente. Com esses detalhes, o Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, construiu e iniciou, nessa segunda-feira (26), o projeto Prontuário Afetivo. As informações são coladas em um papel que é afixado no leito dos pacientes.
O objetivo, explica a coordenadora do posto 4 de enfermagem, Andrea Borges, é trazer humanização para unidade de saúde. “Muitas vezes, com a rotina cansativa e difícil, a maioria dos profissionais não conhece a história de vida de seus pacientes, não sabe do que eles gostam, seus hobbies, profissão, hábitos. A finalidade é mostrar que estamos cuidando do amor de alguém, que aquela pessoa é a esposa, a mãe, a filha, a avó, e o tempo que ela estiver interna na nossa instituição será muito bem tratada por todos nós que fazemos parte do Hospital de Trauma”, salientou.
Com os dados do prontuário afetivo foi possível escolher a música predileta de cada paciente, o que desencadeou o início da musicoterapia hospitalar. Segundo a coordenadora da Psicologia, Maria Alice Vieira, a intenção é gerar afeto, carinho e atenção. “Nosso maior objetivo é aproximar ainda mais os pacientes e a equipe multiprofissional, gerando um ambiente de personalização do atendimento. Contribuindo para uma assistência mais humanizada e melhorando o estado de saúde do internado. O nosso intuito é estender para todas as áreas do complexo hospitalar”, pontuou.
Maria Alice ressaltou que a equipe multiprofissional do Complexo Hospitalar já realiza diversas atividades com os pacientes internados. “Sempre buscamos desenvolver ações que busquem trazer humanização nos ambientes, pois sabemos que estamos passando por momentos difíceis nesta pandemia, e só a união e o amor de todos podem trazer conforto aos corações dos profissionais, bem como dos internos”, esclareceu.