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Projeto do Hospital Metropolitano emociona pacientes atendidos na unidade

publicado: 11/12/2019 10h13, última modificação: 11/12/2019 10h14
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Amor, saúde e paz. Essas palavras podem soar de maneira clichê, mas fizeram a diferença para mais de 40 pacientes que receberam, na última segunda-feira (9), cartas escritas por parentes, visitantes e colaboradores do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita. As cartas foram lidas para cada paciente, ao som de violino, pelas equipes de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, responsáveis pelo Projeto Palavras que Curam.

Na unidade de saúde, dois pontos de coleta para as cartas foram disponibilizados, desde o dia 2 de dezembro, com o intuito de oportunizar familiares, visitantes e colaboradores, conforme explicou a fonoaudióloga Angelise Cordeiro. “A nossa campanha iniciou com a abertura dos postos de coleta e a divulgação do projeto. Fizemos campanha interna com os colaboradores e nos horários de visitas, para que os familiares e amigos pudessem aderir e deixar registrado o seu afeto para aqueles que mais precisam de ouvir palavras de apoio, no período de internação hospitalar” pontuou a fonoaudióloga.

Para aqueles que receberam as cartas, como o paciente Valdecir de Oliveira, 79, interno há 20 dias, foi uma experiência única e de grande emoção. “Chego a embargar a voz, estou muito emocionado. Não esperava que isso acontecesse. Esta carta eu vou guardar para sempre. Agradeço ao meu amigo e irmão pelas palavras, e agradeço a esse hospital, pelo cuidado que todos têm comigo e com todos os pacientes daqui. Nunca vi um amor e atenção tão grandes com um doente. Deus recompense cada um”, declarou o aposentado.

“O projeto surgiu baseado na metodologia internacional Slow Medicine, traduzido para o português como Medicina Sem Pressa, que surte efeito na recuperação do paciente. Um método que vai além nos cuidados e traz um olhar mais direcionado e humanizado para com os assistidos. Entendendo que os pacientes são serem únicos e precisam ser tratados em todas as suas particularidades”, pontuou a fonoaudióloga Rochana Cirilo.

Já a terapeuta ocupacional Renata Gomes expressou a alegria com o sucesso da campanha e afirmou que o projeto será permanente na unidade. “Estamos radiante pela quantidade de adesões ao projeto. Os acompanhantes abraçaram a campanha, assim também como os nossos colegas de trabalho. Em uma semana, foram deixadas nos postos de coleta, mais de 80 cartinhas, que serão todas lidas para os pacientes. Decidimos tornar permanente o projeto, e abriremos os postos de coletas por temporada, no ano que vem, para que haja uma periodicidade e a adesão continue” concluiu.