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Programação do Panapaná tem mostra de vídeos e música nesta quinta-feira

publicado: 07/11/2018 23h00, última modificação: 14/05/2019 21h10

A Funesc, por meio da Gerência de Artes Visuais e da Galeria Archidy Picado, realiza a terceira edição do projeto ‘Panapaná, Novembro das Artes Visuais’. A programação, que teve início no último domingo (4), se estende até sexta-feira (9), com as atividades concentradas no Espaço Cultural José Lins do Rego, na Capital. A programação desta quinta-feira (8) tem mostra de vídeos de Adriano Machado, Cecília Urioste, Cris Peres, Kauam Pereira, Mariana Smith, Rafa Diniz e Virgínia Pinho. Em seguida, acontece uma jam session com Rafa Diniz seguido de show do grupo Berra Boi. As atividades são gratuitas e abertas ao público.

O projeto Panapaná, cujo nome faz referência ao coletivo de borboletas, tem como objetivo dialogar com os artistas locais e a comunidade, por meio de exposições, leitura de portfólio, palestra, vivência artística, mural em grafite e intervenções artísticas. A curadoria do projeto é de Raphael Fonseca e Tiago Sant’Ana.

Pela primeira vez, o projeto recebe uma convidada internacional, a artista Ana Roldán, mexicana radicada na Suíça. Ela ministrou um workshop para os artistas selecionados por meio de edital. A participação dela é fruto de uma parceria com a Fundação Pro Helvetia (Suíça).

A programação traz, ainda, mostra de vídeos, jam session e show com Berra Boi. As duas atividades são abertas ao público. No último dia do evento, a artista Ana Roldán inaugura o Mural da Filgueiras, produzido por ela ao longo do Panapaná.

Ainda no dia 9, será inaugurada a exposição coletiva com obras dos artistas selecionados. No mesmo momento, Cecília Urioste lança o livro “Para Levantar as Forças”. As duas atividades serão abertas ao público e acontecem na galeria Archidy Picado.

Ana Roldán - Artista plástica de formação principalmente autodidata. Em sua carreira artística, ela participa desde 1984 e até hoje, em 22 exposições individuais de pinturas e em 87 exposições coletivas, dentro e fora da Espanha. Domina diversas técnicas de pintura e é especializada em aquarela. Ele ministra workshops intensivos e aulas regulares de desenho e pintura para pequenos grupos, adultos e crianças.

Especialista em Art-Therapy e criatividade pela Fundação ICSE de Sevilha. Treinamento em oficinas intensivas de arteterapia: “The New Literacy. Um desafio para a educação no século XXI “de Julio Castellano no Museu Joaquín Peinado em Ronda.

Ela ministrou oficinas de criatividade para crianças de escolas primárias e secundárias em cinco escolas rurais na província de Santa Fé, na Argentina; através da Fundação Arena, durante o verão de 2011.

Ensinou oficinas Arte-Terapia para crianças e adultos com deficiência intelectual em várias escolas e assistência pública Rodada: Colegio Cervantes (primário), Instituto Martín Rivero (secundário).

Raphael Fonseca é pesquisador nas áreas de história da arte, curadoria e crítica. Curador do  MAC Niterói e professor do Colégio Pedro II. Doutor em Crítica e  História da Arte pela UERJ. Recebeu o Prêmio Marcantonio Vilaça de  curadoria (2015) e o prêmio de curadoria do Centro Cultural São Paulo  (2017). Curador residente  na Manchester School of Art (Maio-Agosto de 2016). Entre suas  exposições recentes, destaque para “Dorminhocos – Pierre Verger” (Caixa  Cultural Rio de Janeiro, 2018), “Regina Vater – Oxalá que dê bom tempo”  (Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 2017); “Bestiário” (Centro  Cultural São Paulo, 2017); “Dura lex sed lex” (Centro Cultural Parque de  España, Rosario, Argentina, 2017); “Mais do que araras” (SESC  Palladium, Belo Horizonte, 2017), “Quando o tempo aperta” (Palácio das  Artes – Belo Horizonte e Museu Histórico Nacional – Rio de Janeiro,  2016); “Reply all” (Grosvenor Gallery, Manchester, Inglaterra, 2016);  “Figura humana” (Caixa Cultural RJ, 2014); “Deslize <surfe skate>”  (Museu de Arte do Rio, 2014) e “Água mole, pedra dura” (1a Bienal do  Barro de Caruaru, 2014). Escreve regularmente para a revista ArtNexus.  Foi um dos autores convidados para o catálogo da 32ª Bienal de São Paulo (2016).

Tiago Sant’Ana é artista da performance, doutorando em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos como artista imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras. Foi um dos artistas indicados ao Prêmio PIPA 2018. Realizou recentemente a exposição solo “Casa de purgar” (2018), no Museu de Arte da Bahia, em Salvador, e no Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Participou de festivais e exposições nacionais e internacionais como “Histórias Afro-atlânticas” (2018), no MASP e no Instituto Tomie Ohtake, “Axé Bahia: The power of art in an afro-brazilian metropolis” (2017-2018), no Fowler Museum at UCLA e “Negros indícios” (2017), na Caixa Cultural São Paulo. Também atua no campo da curadoria, tendo organizado exposições como “Future Afro Brazil Visions in Time” (2017) e  “Campo de Batalha” (2017), além de ter trabalho como curador-assistente na 3a. Bienal da Bahia (2014). Foi professor substituto do Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia entre 2016 e 2017.

Panapaná – Novembro das Artes Artes Visuais 2018

Programação

08 de novembro

18h – Mostra de vídeos – (Planetário – Aberto ao público)

Adriano Machado, Cecília Urioste, Cris Peres, Kauam Pereira, Mariana Smith, Rafa Diniz, Virgínia Pinho.

19h – Jam session – Rafa Diniz (Teatro de Arena – Aberto ao público)

19h40 – Berra Boi – Batida Global (Teatro de Arena [Subsolo] – Aberto ao público)

09 de novembro

18h – Inauguração do Mural da Filgueiras – Ana Roldán

(Lateral Estacionamento do Espaço Cultural)

19h – Inauguração da exposição coletiva

(Galeria de Arte Archidy Picado/Espaço Expositivo Alice Vinagre)

 

- Lançamento do livro “Para levantar as forças” – Cecília Urioste

(Galeria de Arte Archidy Picado)