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Profissionais fazem qualificação sobre coleta de material para coqueluche e influenza

publicado: 23/05/2019 17h50, última modificação: 23/05/2019 17h56
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Imagens de duas crianças com sintomas de coqueluche chamaram atenção, nesta quinta-feira (23) pela manhã, durante qualificação sobre coleta de material para coqueluche e influenza (gripe), promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), para profissionais de 64 municípios da 1ª Macrorregião, no Littoral Hotel, em João Pessoa. Uma tosse intensa com som de “apito” aflige a criança doente e a quem presencia a situação.

Na Paraíba não há registro de nenhum caso recente, diferente dos estados vizinhos de Pernambuco e Rio Grande do Norte. “Mesmo sem registro de coqueluche no nosso estado recentemente, este evento é importante para sensibilizar os profissionais da Vigilância Epidemiológica, quanto ao perfil da doença e fortalecer a nossa vigilância”, explicou a responsável técnica pela coqueluche da SES, Rejane Ciriaco.

Quanto à gripe, a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES, Dioneia Garcia, informou os casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), por municípios, nos primeiros meses de 2019. “Na SRAG – Influenza, são nove casos e quatro óbitos; SRAG outros vírus respiratórios, são 28 casos e seis óbitos; SRAG não especificados, são 53 casos e 14 óbitos e, em investigação, são 51 casos e três óbitos”, enumerou.

Samuel Alves, que trabalha no laboratório do Hospital Geral de Mamanguape, participou da qualificação. “São muito importantes essas atualizações porque propagam informações aos profissionais para que identifiquem e diagnostiquem os agravos, proporcionando proteção à população”, comentou.

Os cerca de 90 profissionais de hospitais; UPAs; Gerências Regionais; laboratórios e Secretarias Municipais de Saúde, que participaram do evento, receberam todas as orientações quanto às coletas para a realização de exames das duas doenças: gripe e coqueluche.

O material coletado é enviado para o Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen - PB), onde é feito o exame. Durante o evento, técnicos do Lacen apresentaram todos os detalhes da coleta e a forma correta de chegar até o laboratório sem problemas. Falaram de temperatura, forma de transportar, tempo e ainda, com a ajuda dos profissionais, simularam as coletas, utilizando todos os insumos necessários.

Segundo a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da SES, Talitha Lira, estas capacitações ocorrerão em todas as três macros do estado. “Serão capacitados também os profissionais da 2ª e 3ª Macrorregionais de Saúde. Dessa forma, a qualificação abrangerá todo estado, oferecendo suporte para enfrentar estas doenças”, concluiu.