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Produtores rurais do Sertão participam de oficina sobre criação de abelhas
A descoberta da meliponicultura como alternativa de renda para quem mora no campo levou produtores rurais do município de Brejo do Cruz, Sertão paraibano, a iniciar a criação de abelhas sem ferrão. A iniciativa tem o apoio do Governo do Estado, por meio da Empresa Estadual de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Sedap.
Nesta semana, através da gerência operacional da Empaer em Brejo do Cruz, município próximo a Catolé do Rocha, um grupo de oito agricultores participou de uma oficina sobre manejo e criação de abelhas sem ferrão, no Sítio Flor do Sertão, área escolhida para experimentação agroecológica.
Apesar de existir apenas três apicultores no município, a participação de outros agricultores na reunião demonstrou o crescente interesse por essa atividade. Como explicou o extensionista rural Moisés Paiva, foi uma palestra para incentivar a criação e resgate destas abelhas nativas no município.
A produção de mel vem crescendo na região de Catolé do Rocha, cuja produção é comercializada nas cidades próximas e estados vizinhos. Lembra o extensionista rural que, em Brejo do Cruz, ainda é pequeno o número de apicultores, entretanto a Empaer juntamente com outros parceiros, vem estimulando os produtores rurais a se tornarem apicultores, no trabalho que conta com o acompanhamento do gerente regional da Empaer, Humberto Cavalcanti.
O evento de Brejo do Cruz contou com a parceria da Secretaria Municipal de Agricultura e a Associação dos Meliponicultores da Paraíba (AMEL) foi responsável pelas oficina para a apresentação das abelhas sem ferrão. Também abordou o manejo, destacando as várias etapas, discutiu a alimentação e importância das abelhas para os agroecossistemas. A oficina foi realizada pelo meliponicultor e integrante da AMEL, Renio Torres.