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Produção de hortaliças por reeducandos incentiva a reinserção social na Paraíba

publicado: 21/02/2022 11h43, última modificação: 21/02/2022 11h43

O cultivo de hortaliças nas unidade prisionais traz novas perspectivas para reeducandos que participam do projeto promovido pela Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba. A prática integra 19, das 68 cadeias e penitenciárias do estado. Os presos que atuam nas hortas reduzem um dia da pena para cada três dias trabalhados e ainda têm direito a uma bolsa destinada aos familiares.

“A produção de verduras e legumes ocorre em todas as regiões do estado e também contribui com a segurança nutricional dos reeducandos e dos policiais penais”, destaca o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca.

Na Penitenciária Raimundo Asfora (Serrotão), em Campina Grande, na Colônia Agrícola Penal de Sousa e no Presídio Padrão Romero Nóbrega, em Patos, se concentra a maior produção. Os apenados cultivam coentro, pimentão, tomate, alface, berinjela, cebolinha, melancia, quiabo, pimenta, entre outros alimentos. Em algumas hortas, no período de chuvas, há colheita de abóbora. Em alguns casos, parte dos legumes e verduras é doada para entidades filantrópicas, a exemplo das casas de apoio às pessoas idosas.

As unidades prisionais que cultivam hortas orgânicas estão localizadas nas cidades de João Pessoa, Patos, Sousa, Solânea, Areia, Remígio, Catolé do Rocha, Serra Branca, Alagoa Grande, Itabaiana, Bananeiras, Pombal, Campina Grande,  Itaporanga e Queimadas.