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Primeira turma de Tecnologia em Energias Renováveis da UEPB cola grau em Sousa

publicado: 24/07/2024 17h26, última modificação: 24/07/2024 17h26
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A primeira turma de Tecnologia em Energias Renováveis da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) colou grau nesta quarta-feira (24), na Unidade Acadêmica de Sousa. O curso é ligado aos campi de Catolé do Rocha e Patos e foi criado por meio de uma parceria entre a Instituição de Ensino e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties).

De acordo com o secretário Claudio Furtado, o curso surge com o propósito de suprir uma demanda essencial para o desenvolvimento regional da Paraíba, principalmente no Sertão. “Há vários empreendimentos na área de energias renováveis nessa região. Estamos atendendo a essa necessidade formando mão de obra qualificada”, disse.

Claudio ressaltou, ainda, que a UEPB tem sido um vetor de transformação e desenvolvimento do Estado, dando uma resposta à sociedade, trazendo qualificação não apenas para grandes empreendimentos, mas também para a população. “A gente espera que seja o primeiro de uma série de cursos, para que a gente possa suprir essa cadeia de custo na área de renda de energias renováveis, que é uma coisa que a UEPB está sendo pioneira aqui no Nordeste”, completou o gestor.

Segundo a reitora da UEPB, Célia Regina Diniz, a parceria com a Secties foi essencial para implantar a formação. “Com a força que recebemos do secretário Claudio Furtado e com o trabalho que tem sido desenvolvido em parceria com a Secties, nós temos feito com que o curso se fortaleça cada vez mais. Acreditamos que ele, juntamente com outros cursos, irá contribuir com o desenvolvimento do Estado e servir à nossa sociedade”, comentou.

Os estudantes passaram por quatro anos de graduação, enfrentando, inclusive, um período de pandemia da Covid-19. Segundo o coordenador do curso, o professor doutor José Alexandro da Silva, esse esforço será recompensado, tendo em vista que os recém-formados terão facilidade para se inserirem no mercado de trabalho. De acordo com ele, uma das motivações para a criação do curso foi a demanda reprimida das empresas da área. “Essa foi uma discussão pedagógica junto com a Secretaria. Na ocasião, levamos o desafio, que foi abraçado e fomos contemplados”, disse.

Para a formanda Maria Alice Gomes, a expectativa agora é poder colocar em prática os aprendizados no exercício da profissão. “É algo que a gente vai se realizar como profissional e também como pessoa. Escolhi esse curso por conta de uma proposta de trabalho na área. Entrei meio receosa, porque era algo novo, mas depois que eu comecei a cursar, me apaixonei. Estou aqui, é a minha primeira graduação”, finalizou.