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Primeira-dama conhece projetos de ressocialização em unidades prisionais

publicado: 05/03/2020 16h48, última modificação: 06/03/2020 16h37
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Fotos: André Lúcio
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A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, conheceu, nesta quinta-feira (5), projetos de ressocialização em unidades prisionais de João Pessoa. Na ocasião, ela destacou as ações do Governo do Estado na humanização do Sistema Penitenciário paraibano, cujos resultados vêm sendo colhidos por toda a sociedade.

Na Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão, localizada no bairro de Mangabeira, a primeira-dama do Estado conheceu o principal projeto da unidade, o “Castelo de Bonecas”. Outro projeto conhecido por Ana Maria Lins foi a Fábrica-escola Gesso Esperança Viva, da Penitenciária de Segurança Máxima Geraldo Beltrão, além da padaria da Penitenciária de Segurança Média Hitler Cantalice.

A primeira-dama ressaltou a importância dos projetos de ressocialização em unidades prisionais do Estado. “É muito importante a existência desses projetos que, com o apoio do Governo do Estado, têm sido ampliados. Além de qualificação, promovem a humanização desses ambientes, fazendo com que todos saiam ganhando: os reeducandos, que ganham qualificação, uma nova oportunidade, e a sociedade, que recebe alguém em condições de se reinserir”, afirmou.

O secretário da Administração Penitenciária (Seap), Sérgio Fonseca, agradeceu a visita da primeira-dama e destacou as ações do Governo do Estado para ampliar os projetos de ressocialização no sistema penitenciário. “Essa visita é muito importante, pelo que representa a primeira-dama no nosso Estado, e ela ver os projetos em andamento no sistema prisional. Por determinação do esposo dela, o governador João Azevêdo, temos como principal objetivo ofertar oportunidade à população carcerária”, comentou, lembrando de algumas ações, entre elas a Lei 11.613, editada no fim do ano passado, que prevê incentivos fiscais para empresas interessadas em fazer parcerias com o sistema penitenciário.

Por sua vez, a diretora da Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão, Cínthya Almeida, também agradeceu a visita da primeira-dama. “É uma grande oportunidade pudermos prestar contas dos projetos de ressocialização para alguém de sensibilidade, principalmente quando esses projetos vêm mudando vidas, qualificando e humanizando o ambiente prisional”, disse.

O gerente de Ressocialização do Sistema Penitenciário, João Rosas, ressaltou a importância dos projetos na humanização dos reeducandos. “É uma oportunidade ímpar pudermos divulgar, dentro da própria estrutura do Governo, o que efetivamente ocorre nas unidades. É com grande satisfação que mostramos à primeira-dama do Estado projetos como o Castelo de Bonecas, que oferece qualificação profissional e a possibilidade de as detentas empreenderem quando deixarem o sistema prisional”, acrescentou, lembrando que muitos detentos não tiveram oportunidade quando estavam em liberdade. “Temos um exemplo recente de um reeducando que passou 18 anos no sistema prisional. Chegou sem saber ler nem escrever, e saiu com cinco cursos profissionalizantes”, acrescentou.

Participaram ainda da visita da primeira-dama do Estado o gerente executivo do Sistema Penitenciário, Ronaldo Porfírio, e o presidente da Associação dos Agentes Penitenciários da Paraíba, Wagner Falcão.

Oportunidades – Os projetos de ressocialização existentes nas unidades prisionais do Estado têm significado não apenas a humanização de um ambiente tenso por natureza, mas também novas oportunidades e o sonho da liberdade cada vez mais perto.

Ao conhecer projetos como “Castelo de Bonecas”, da Penitenciária Maria Júlia Maranhão; e o “Fábrica-escola Gesso Esperança Viva”, com produção de gesso 3D, da Penitenciária de Segurança Máxima Geraldo Beltrão, a primeira-dama Ana Maria Lins também conheceu histórias de superação e de recuperação do sentimento de dignidade.

Entre as histórias conhecidas está a de Célia. Ela fala com entusiasmo de poder participar do “Castelo de Bonecas”. “A presença da primeira-dama é gratificante, porque significa que o Governo do Estado, que as autoridades, estão procurando saber sobre o trabalho que a gente desenvolve. Além de passar o tempo, porque mente vazia... o ‘Castelo de Bonecas’ significa muito para todas nós, uma renda, qualificação. Fica o dia inteiro dentro de uma cela sem nada para fazer não seria fácil”, enfatizou.

Outra história conhecida por Ana Maria Lins é a do reeducando George. Com produção diária de 12 mil pães, a padaria da Penitenciária de Segurança Média Hitler Cantalice é a maior do Estado. “Antes daqui, eu já trabalhava como padeiro. Mas, nesse projeto, pude me qualificar ainda mais. Como estou no semiaberto, faço pães também em casa e vendo para ajudar a minha mulher e os meus dois filhos”, contou.

“Quando a gente conversa com essas pessoas, nós temos a dimensão exata desses projetos, do que significam na vida de cada um deles. Por isso é tão importante o apoio do Governo do Estado”, finalizou a primeira-dama, destacando a ideia de montar uma brinquedoteca para os filhos das reeducandas da Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão.