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Pesquisa da Emepa e Embrapa sobre recuperação de pastagem apresenta resultados positivos
Os trabalhos de recuperação das pastagens e da vegetação que acontecem na Estação Experimental da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária – Emepa, em Alagoinha, apresentam resultados satisfatórios. A constatação é do grupo de pesquisadores da Embrapa, parceira do projeto, que na semana passada visitou a área onde as pesquisas são desenvolvidas.
O projeto de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é do Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com a participação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, com a participação da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater, como integrante do Grupo Gestor, e de outros órgãos.
O projeto Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que faz parte do Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – Plano ABC já foi apresentado pela Emepa em Dia de Campo no ano passado, terá seus benefícios sendo levados aos agricultores pela Emater e Emepa, numa parceria com a Embrapa.
Na semana passada, o pesquisador Manuel de Souza, coordenador do Projeto ILPF, e o pesquisador Márcio Rogers Melo, ambos da Embrapa, responsáveis pelos estudos de impactos ecológicos e socioambientais, estiveram em Alagoinha onde, em companhia do chefe da Estação, Rubens Fernandes inspecionaram o andamento das pesquisas, e ficaram satisfeitos com os resultados apresentados.
O Plano ABC Estadual é composto de sete programas que se completam: recuperação de pastagem degradada, a integração lavoura-pecuária-floresta e o sistema agroflorestal, o sistema de plantio direto, a fixação biológica de nitrogênio, florestas plantadas, tratamento de dejetos animais e adaptação às mudanças climáticas.
Segundo o chefe da Estação de Alagoinha, pesquisador Rubens Fernandes, desde julho de 2015 a Emepa trabalha com este projeto nas estações experimentais de Alagoinha e Umbuzeiro, com os trabalhos sendo conduzidos e avaliados pelos pesquisadores. O projeto de pesquisa integra à Chamada Pública 11/2013-Macroprograma 4 em Rede no Nordeste, que consiste no sistema de integração lavoura, pecuária e floresta.
A área utilizada em Alagoinha é de 1,8 hectares, onde são trabalhadas as pastagens, florestas e produção agrícola: as lavouras de milho e feijão macassar, junto com espécies florestais como sabiá, eucalipto e gliricídia e a brachiaria, tem acompanhamento do pesquisador Rubens Fernandes, chefe da Estação de Alagoinha.
O plano é um instrumento de política pública que apresenta alternativas para a conservação ou recuperação do solo, aproveitamento da água e o aumento da produtividade. Essa prática traz maior rendimento econômico para o agricultor. Esse trabalho permitirá se fazer a recuperação das áreas degradadas para evitar a desertificação e reduzir o êxodo rural, permitindo que os agricultores possam produzir com mais eficiência, seguindo os padrões recomendados.