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PBGás conecta novas empresas ao gás natural canalizado em Campina Grande

publicado: 19/11/2018 23h00, última modificação: 10/05/2019 12h21

A Companhia Paraibana de Gás (PBGás) conectou novas empresas ao gás natural em Campina Grande e impulsiona o crescimento deste setor estratégico para o Estado. Neste mês de novembro, foram ligadas duas indústrias no segmento de calçados (as sandálias Kenner e as sandálias Blue), e a empresa Sim Engenharia Ambiental, especializada em incineração de resíduos hospitalares.

Com as novas ligações, já são 40 indústrias no estado operando com o gás natural canalizado que contribuem decisivamente para o desenvolvimento do estado. A diretora-presidente da PBGás, Tatiana Domiciano, classificou o setor industrial como estratégico para o desenvolvimento da Paraíba. “É uma enorme satisfação que essas indústrias possam contar com a infraestrutura de gás para poder realizar suas instalações e expansões, atuando como vetor de desenvolvimento do estado e gerando empregos e distribuição de renda”, comentou.

De acordo com o gerente de Mercado Industrial e Automotivo da PBGás, Alairson Gonçalves Filho, essas ligações são reflexo dos investimentos na ordem de R$ 3,5 milhões realizados pela companhia no último ano para a expansão da rede de distribuição para o segmento industrial. Ele adiantou que, ainda este ano, novas indústrias serão ligadas à rede de distribuição em João Pessoa e Campina Grande, marcando a ampliação da companhia neste segmento.

Dentre os novos empreendimentos ligados ao gás natural estão a indústria TEES, fabricante das sandálias Kenner, que recentemente aumentou em 30% a sua produção na unidade de Campina Grande, também mudou para o gás canalizado que atende aos setores das caldeiras e refeitório. Ao concentrar a produção e montagem na Paraíba atraída pelos incentivos do governo do Estado, a empresa gerou mais 400 empregos diretos, chegando a empregar 1450 pessoas no estado.

O gerente de Manutenção, Paulo Henrique Incerpi, já vê algumas vantagens na utilização do gás canalizado, como não precisar abastecer uma ou até duas vezes por semana, o que dá uma margem de segurança muito maior na produção. “Associado ao abastecimento contínuo está também a economia de cerca de 30% na conta do gás, o que pode ser ampliado também com o aumento da nossa produção por meio de um processo mais limpo do ponto de vista ambiental”, avaliou o engenheiro mecânico, que se mostrou satisfeito com o uso do novo energético.

A Sim Engenharia Ambiental, que atua desde 2014 em Campina Grande e atende aos mercados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, também já opera com gás natural.   A engenheira sanitária e ambiental Jaqueline Pereira Salgado afirmou que a principal mudança ocasionada pelo uso do gás natural foi a economia financeira e, junto com ela, veio também melhorias na logística com o fornecimento contínuo e sem interrupções no serviço. A segurança de não precisar armazenar o gás e a utilização de uma fonte energética menos poluente também foram decisivos para a mudança. “Desta forma, como a empresa tem uma visão de sustentabilidade, o gás natural canalizado se adequa bem à nossa realidade”, explicou Jaqueline.