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Paraíba tem 6,1% de redução em assassinatos até setembro de 2018
A Paraíba acumula uma redução de 6,1% no registro de assassinatos de janeiro a setembro de 2018, na comparação com o mesmo período no ano passado. Foram registradas 904 ocorrências neste ano, cujo número é o menor já aferido no período desde 2010, segundo dados da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, e pode contribuir para que o estado seja o único a contabilizar redução de crimes contra a vida (-5,9%) durante sete anos consecutivos, no país.
De acordo com o Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da pasta, no mesmo período do ano passado, foram registrados 963 casos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídios dolosos ou qualquer outro crime doloso que resulte em morte. Em 2010, chegou-se a 1.114 casos de janeiro a setembro.
Números do Monitor da Violência, divulgado pelo Portal G1, juntamente com Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, nesta segunda-feira (22), ratificam a redução de homicídios na Paraíba, mês a mês. Segundo a publicação, o estado aparece como o 2° estado do Nordeste com menos mortes violentas em agosto deste ano.
De acordo com o secretário da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, seguindo a tendência de diminuição de CVLI, graças a um trabalho integrado de repressão e prevenção qualificadas executado pelas Polícias Militar, Civil e pelo Corpo de Bombeiros, a Paraíba pode chegar a uma taxa de 30,2 homicídios por 100 mil habitantes ao final de 2018. “Temos o reflexo da implementação de um Programa de Estado – o Paraíba Unida pela Paz – que fez o estado sair de uma taxa de 41,5 em 2010, podendo chegar a essa de 30,2 após quase oito anos de muita dedicação das forças de segurança e investimentos, como responsabilidade territorial, Inteligência policial e radio comunicação, entre outros”, frisou Cláudio Lima.
Ainda em relação aos homicídios, os números do Nace mostram redução dos assassinatos decorrentes do uso de armas de fogo. Em 2017, foram registrados 748 casos. Já em 2018, no mesmo período, tem-se 728 casos de CVLI com uso de arma de fogo.