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Paraíba avança com pesquisa epidemiológica nas escolas e incidência da covid-19 mostra-se baixa nas instituições de ensino
A Paraíba concluiu mais uma etapa do Programa Continuar Cuidando Educação e divulgou o resultado da pesquisa epidemiológica realizada com estudantes e professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O Programa é uma ação da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, Secretaria de Estado da Saúde (SES), Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq) e Escola de Saúde Pública da Paraíba (ESP-PB), em parceria com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba.
Por meio do inquérito, é mapeada a presença do vírus causador da covid-19 no ambiente educacional de todas as regiões de educação e saúde da Paraíba. Participaram desta etapa da pesquisa 3.187 crianças e 943 professores e o nível de prevalência do vírus foi de 0,7% nos alunos e 1,4% nos docentes. O programa tem a intenção de garantir um planejamento mais seguro das atividades presenciais realizadas nas escolas em toda Paraíba.
O diretor da Escola de Saúde Pública (ESP-PB), Felipe Proenço, lembrou o valor do inquérito para garantir a segurança dos alunos e professores. “Os estudantes precisam de autorização dos pais para se submeterem ao teste e é muito importante a colaboração dos responsáveis, assentindo a participação dos alunos. Com isso, podemos construir um mapa de incidência da doença”.
Felipe Proenço reforçou a fidelidade dos resultados com base em uma das exigências para as escolas participantes. “O inquérito é desenvolvido de forma sincronizada com o retorno das atividades presenciais, de modo que a coleta do exame de antígeno é realizada em escolas que tenham retornado suas atividades há pelo menos 15 dias”, afirmou.
Sobre a perspectiva da segurança diante das atividades escolares presenciais, o secretário estadual de Educação e da Ciência e Tecnologia, Cláudio Furtado, fez um comparativo em relação à incidência do vírus na primeira etapa do inquérito. “Os resultados foram bastante parecidos com aqueles obtidos durante a realização da pesquisa junto ao ensino infantil, encontramos baixa prevalência da doença e isso nos dá confiança de que o retorno está sendo seguro e acontecendo dentro dos protocolos estabelecidos”, afirmou.
Esta segunda etapa realizou a testagem em 233 escolas nos anos iniciais do Ensino Fundamental, distribuídas em 87 municípios das 14 gerências regionais de educação. Entre as escolas, 134 são municipais, correspondendo a 57% das instituições participantes, 59 são privadas (25%) e 40 estaduais (17%). As próximas etapas contemplarão os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.