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Paraíba amplia oferta de vacinas meningocócica ACWY e de HPV4 para crianças e adolescentes
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta-feira (08), nota técnica sobre a ampliação da faixa etária para duas vacinas, a meningocócica ACWY (Conjugada) e a do HPV4, que passará a ser aplicada no público masculino. A medida visa cobrir uma faixa maior da população com as vacinas que já fazem parte do calendário de rotina. Com a mudança, adolescentes entre 11 e 14 anos passam a tomar a vacina para a prevenção de meningites dos grupos ACWY (de forma temporária) e meninos de 09 a 14 anos de idade podem tomara a vacina contra o papilomavírus humano (HPV4).
A vacina meningocócica ACWY (Conjugada) encontra-se disponível no Calendário Nacional de Vacinação para adolescentes de 11 e 12 anos de idade, tendo como indicação administrar uma dose ou um reforço, e foi implantada na rotina de vacinação dos adolescentes em 2020. Devido à baixa cobertura vacinal, o Ministério da Saúde passa a recomendar o uso temporário da vacina meningocócica ACWY (Conjugada) até junho de 2023 para adolescentes de 13 e 14 anos de idade. De acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na qual se baseia a distribuição das vacinas em todo os País, só na Paraíba 144.621 crianças e adolescentes devem tomar a vacina meningocócica ACWY (Conjugada) e 213.388 estão aptos a serem vacinados contra o HPV.
De acordo com a técnica do Núcleo de Imunizações da SES, Milena Vitorino, os municípios já estão todos abastecidos para seguir com a vacinação do público-alvo entendido. "Publicamos na manhã de hoje para os municípios as orientações em relação às mudanças de faixa, porém as vacinas já seguiram antes para dar início imediato à vacinação”, ressalta Milena.
Já em relação à vacina HPV4 – o Papilomavírus Humano (HPV), o imunizante é aplicado em meninas e adolescentes do sexo feminino, entre 9 e 14 anos de idade; meninos e adolescentes do sexo masculino entre 11 e 14 anos de idade e para grupos com condições clínicas especiais até os 45 anos (vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos). Com a mudança, crianças do sexo masculino entre 9 e 14 anos passam a fazer parte do público-alvo para o imunizante.
"Reforçamos a importância de que sejam tomadas medidas para que se aumente a adesão dos adolescentes a essas vacinas, com um trabalho integrado junto à Atenção Primária em Saúde e engajamento dos profissionais de saúde, com o setor educacional, para o envolvimento dos professores e dos familiares na imunização destes jovens", finaliza.