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Paciente do Hospital do Bem recebe alta e elogia tratamento e acolhida da unidade

publicado: 01/04/2019 17h28, última modificação: 01/04/2019 18h01

Foram quatro meses de sessões de quimioterapia, com aplicações durante cinco dias consecutivos e intervalos de 15 dias, ou seja, quatro ciclos de 20 sessões. Antes, uma cirurgia de histerectomia e, finalmente, a tão buscada cura foi constatada após uma ressonância e, posteriormente, uma cintilografia. Essa é a história da professora aposentada Francisca Trigueiro de Almeida, 57 anos, que descobriu um tumor no ovário esquerdo, em agosto do ano passado, e teve sua primeira consulta no Hospital do Bem, no dia 03 de outubro, e que comemora agora a regressão total do tumor e a ausência de sintomas intercorrentes. “Da recepção até os médicos, só tenho gratidão e reconhecimento ao tratamento e a forma como fui acolhida no Hospital do Bem, que é um hospital de primeiro mundo”, disse Francisca.

Quando descobriu o tumor, o Hospital do Bem ainda não tinha sido inaugurado, por isso Francisca iniciou o tratamento em João Pessoa, onde se submeteu a uma histerectomia estendida, no Hospital Napoleão Laureano. Com indicação de tratamento quimioterápico posterior à cirurgia, ela não titubeou ao optar por fazer a quimioterapia em Patos. “Quando vi a estrutura do Hospital, o carinho que fui recebida e depois da primeira consulta com a Dra. Nayhara Castro, oncologista do Hospital do Bem, não tive dúvidas de que faria meu tratamento lá e não me arrependi, ao contrário, estou grata por tudo”, disse  Francisca.

Contrariando até a orientação do médico que a atendeu em João Pessoa, que queria que ela fizesse o tratamento no Laureano, por desconhecer a equipe do Hospital do Bem e a estrutura, Dona Francisca em nenhum momento teve dúvidas. “Ao sair da primeira consulta, no dia 3 de outubro, eu tomei a melhor decisão, pois me senti muito segura com as orientações da médica, tanto que no dia 8 já comecei minhas sessões”, disse ela. As sessões no Hospital do Bem terminaram no dia 21 de dezembro, eram feitas de 2ª a 6ª feira e duravam, em média, oito horas/dia.

Para Dona Francisca, além da oportunidade de poder fazer o tratamento na mesma cidade onde mora, dispor de um equipamento como o Hospital do Bem foi uma grande vantagem. “A estrutura é excelente, o tratamento é o mesmo porque eles seguem os protocolos que são adotados pelos hospitais que atuam na área de oncologia, mas com um grande diferencial que são as pessoas, das recepcionistas até os médicos, todos me acolheram com um carinho e atenção que nunca esquecerei, pois o paciente de câncer já chega fragilizado ao hospital e receber esse acolhimento faz toda a diferença” disse Francisca, fazendo uma referência especial à equipe de Enfermagem do Hospital do Bem. “Eles não só são enfermeiros, eles são anjos e Marlira um ser humano e uma profissional exemplar”, reiterou a professora, que agora só vai precisar ir ao Hospital apenas para acompanhamento periódico, em consultas programadas, como é de praxe em pacientes de oncologia.

No último dia 25, a professora esteve no Hospital do Bem durante a visita do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ela fez questão de dar seu testemunho como paciente da unidade e vir agradecer ao ministro a habilitação da unidade que possibilitará o repasse mensal de recursos para manutenção e ampliação dos serviços do Hospital do Bem. “Esse hospital foi muito importante para mim, está sendo para muitas pessoas e fiz questão de reforçar isso para o ministro”, disse ela que, na ocasião, estava acompanhada da médica oncologista Dra. Nayhara Castro, responsável pelo seu tratamento. A habilitação garantirá que a unidade passe a receber do Governo Federal o valor de R$ 5 milhões e 740 mil, anualmente, para o custeio.

Liliane Sena, diretora do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos, do qual o Hospital do Bem faz parte, reforça que o tratamento oncológico realizado na unidade é o mesmo de outros hospitais de referência na área. “Nós usamos o mesmo protocolo de atendimento do Laureano, de hospitais de São Paulo, etc, ou seja, a medicação aplicada aqui é a mesma, o tratamento é prescrito individualmente, caso a caso, de forma que não deixamos a desejar em nenhum aspecto, com um diferencial de termos uma equipe treinada e focada no atendimento oncológico que requer dos profissionais uma acolhida diferenciada. Não e à toa que somos o Hospital do Bem”, destaca a diretora. O Hospital do Bem foi inaugurado no início de setembro do ano passado e nos primeiros seis meses de funcionamento já realizou 124 cirurgias, 1648 consultas ambulatoriais, 179 quimioterapias e 304 internações.