No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial população tem acesso gratuito a vários serviços

O caminhoneiro aposentado Edvaldo Cavalcanti chamou a atenção de toda equipe da ação pelo Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, nesta sexta-feira (26), no Shopping Tambiá, no centro da capital. Aos 81 anos, ele estava com a pressão, peso, gordura corporal, composição muscular, IMC e metabolismo tudo normal. Além disso, de idade corporal foi registrada 53. “Seu Edvaldo está ótimo. Um exemplo maravilhoso, principalmente para os mais jovens. Percebi aqui que os idosos estão dando show em relação aos mais novos”, disse o residente de Medicina, Bruno Henrique Arruda.

Para seu Edvaldo que foi caminhoneiro por 50 anos, há alguns segredos para se ter uma vida mais saudável. “Tenho uma boa alimentação, sem gordura, fritura, pouco sal e muita fruta e verdura e também nunca gostei de dar ouvidos a fofocas. Se a pessoa for se preocupar com isso, acaba perdendo tempo com coisas que não acrescentam em nada na nossa vida”, confessou.

O cardiologista da Sociedade Paraibana de Cardiologia, Glauco Gusmão, parabenizou o caminhoneiro e lembrou que, mesmo as pessoas com boa qualidade de vida, devem verificar a pressão. “Qualquer pessoa, a partir dos 30 anos, deve fazer a aferição da pressão. Com mais destaque para as obesas, sedentárias, as que fumam e bebem, pois a hipertensão é uma doença silenciosa que precisa ser diagnosticada e tratada”, pontuou.

A ação foi promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Sociedade Paraibana de Cardiologia, a Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca da PB, a Acadêmica de Cardiologia da Paraíba e o Shopping Tambiá.

“São muito importantes e eficazes estas ações, principalmente no centro da cidade, onde há uma grande movimentação e as pessoas aproveitam, param e em pouco tempo dão uma atenção à saúde”, disse a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, da SES, Gerlane Carvalho.

Um exemplo disso é a dona Maria das Neves Lima, de 68 anos. Ela foi ao centro comprar um presente para a neta. Questionada se a compra não poderia ser feita no próprio bairro, já que mora em Mangabeira, ela respondeu: “Se eu vier comprar no centro, aproveito para fazer uma coisa que adoro que é andar. E hoje foi melhor ainda porque, além de andar, cuidei mais um pouco da minha saúde. O evento muito bom”, comentou.