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Mês da Mulher: Mulheres Agentes Penitenciárias se destacam na direção de presídios

publicado: 19/03/2019 16h22, última modificação: 19/03/2019 16h27
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No mês dedicado às mulheres, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) destaca a importância da presença feminina no cargo de agente de segurança penitenciária. Há décadas, mulheres integram a Seap no cargo de agente ou em funções administrativas.  A agente Luiza Maria de Araújo ingressou no Sistema Penitenciário no ano de 1975. Terezinha Valdevino e Rita Dantas Saldanha no ano de 1976. Essas três mulheres são exemplos para as jovens que se tornaram agentes a partir do concurso público realizado em 2008. Atualmente, o efetivo das agentes concursadas soma 342 mulheres. As agentes com ingresso anterior ao concurso são 20, totalizando 362 agentes do sexo feminino.

Nas homenagens às mulheres da Seap o secretário Sérgio Fonseca declarou:  “Destacamos a importância da mulher para o Sistema Penitenciário e para todo o contexto da sociedade. Reconhecemos a importância da mulher em nosso sistema, então a gente fica feliz em valorizar a dedicação e competência da mulher no Sistema Penitenciário”.  O secretário executivo, João Paulo Barros, afirmou que sua mensagem às mulheres da Seap é de admiração e respeito.

Agente Penitenciária há 10 anos, Cínthya Almeida, diretora da Penitenciária de Recuperação Feminina “Maria Júlia Maranhão”, em João Pessoa, fala sobre o empenho dela e das demais colegas agentes na profissão que abraçaram: “nós nos empenhamos nessa função, em um meio predominantemente masculino. Nesses dez anos nós evoluímos muito. Sempre lutando, buscando espaços nesse ambiente e tem sido um período de grandes conquistas e aprendizado. Enquanto agente, mulher e cidadã, nos enche de alegria, de orgulho, de gratidão, pelo papel, a importância que tem nossa profissão na sociedade, embora às vezes meio que invisíveis, mas temos consciência da importância do nosso papel”.

Claudia Shymenne, diretora do Presídio Regional Feminino de Patos, revela: “queria externar minha satisfação em fazer parte de um grupo tão seleto de agentes femininas dentre tantos homens e poder contribuir da melhor forma com todos. Poder dizer que somos exemplos de mulheres capacitadas e que ainda temos muito mais a evoluir”.

A diretora do Presídio Feminino de Campina Grande, Auristela Cristina Camelo, declarou o seguinte: “Sou agente penitenciária há quase oito anos. Para mim é um privilégio exercer uma profissão historicamente masculina, num ambiente onde ainda predomina o gênero masculino. É uma honra trabalhar com mulheres guerreiras, que todos os dias deixam suas casas, suas famílias, seus afazeres domésticos, para desempenhar tão bem suas atribuições e que, mesmo laborando em um ambiente tão hostil, não perdem a leveza e feminilidade”.

A Agente Paloma Correia, gestora da Cadeia Pública de Cajazeiras, assim se expressou: “para mim a presença da mulher numa profissão predominantemente masculina é mais do que um desafio, é uma conquista, é a prova viva de que nós mulheres temos competência para sermos o que quisermos como também nos é possível ocupar qualquer espaço no meio profissional e social”.