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Maternidade de Patos recebe Menção Honrosa pelo projeto Crochê Terapia

publicado: 14/11/2019 18h30, última modificação: 14/11/2019 18h30

Uma ideia simples, que não requereu vultosos recursos, mas que tem um alcance terapêutico e um toque de humanização efetivos. Trata-se do projeto ‘Crochê Terapia’, que possibilita uma ocupação prazerosa para mães que acompanham seus recém-nascidos sob cuidados especiais na Maternidade Dr. Peregrino Filho, de Patos. E foi graças a essa iniciativa que a unidade, dirigida pelo pediatra Umberto Marinho Júnior, foi destaque em reunião anual de planejamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta quinta-feira (14), conquistando uma Menção Honrosa pela iniciativa. O projeto começou a ser desenvolvido na semana passada e acontece todas as quintas-feiras, sob a coordenação da professora voluntária, Oberlândia Avelino.

A premiação aconteceu durante reunião de planejamento para 2020, promovida pela SES, em João Pessoa, com gestores das unidades de saúde estadual. A secretária executiva, Renata Nóbrega, e o secretário executivo de Gestão de Rede de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, entregaram o certificado da Menção Honrosa ao diretor clínico da Maternidade, Dr. Paulo Athayde. Além do ‘Crochê Terapia’, a Maternidade também apresentou o projeto ‘Valorização e respeito à mulher no processo de trabalho de parto, parto e nascimento’, que reforça o compromisso da unidade com a humanização deste momento tão singular para a mulher.

Para o diretor geral da Maternidade, Dr. Umberto Marinho Júnior, a Menção Honrosa enaltece uma ideia simples, mas de grande relevância. “Nos inquietava ver essas mães, aflitas, sem ter muito o que fazer enquanto acompanham a evolução do quadro de seus bebês. Então surgiu essa ideia de desenvolver essa atividade terapêutica, conseguimos uma professora voluntária e colocamos em prática. E agora, além das aulas, essas mães se distraem fazendo crochê e com isso o tempo parece passar mais rápido”, afirma o médico que ficou, junto com sua equipe, feliz pela adesão das pacientes à iniciativa e com o reconhecimento do alcance da ação.

E a professora Oberlândia Avelino, que vivenciou o mesmo momento das mães que hoje aprendem crochê com ela, nas oficinas, afirmou que está muito contente de poder ajudar as mães a fazer crochê e, sobretudo, superar esse momento tão difícil que elas passam. “Eu sei o que é ficar dias apreensiva porque vivenciei isso, em 2015. Permaneci internada durante 30 dias acompanhando um filho que precisou de cuidados especiais ao nascer e tenho certeza de que, se houvesse uma ação deste tipo na época, eu enfrentaria aquele momento com mais distração”, destaca ela, que está feliz com a repercussão do projeto e mais ainda por poder ajudar a outras mães que estão passando por essa experiência.