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Mais de 200 mil animais imunizados no Dia D de vacinação contra raiva animal

publicado: 25/09/2023 18h07, última modificação: 25/09/2023 18h07
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A Paraíba realizou, no último sábado (23), o Dia D de vacinação contra raiva animal em todo estado. A data abriu a campanha anual que tem como meta vacinar 80% de 573.926 cães e 100% de 207.418 gatos, totalizando 781.344 animais. Na ocasião, foram aplicadas 209.664 doses, segundo dados parciais de 147 municípios. Na Paraíba, foram distribuídas 500 mil doses da vacina para o início da campanha. A ação se estende até o dia 30 de outubro e as demais doses serão entregues no dia 27 de setembro.

João Pessoa foi o município que mais vacinou neste dia de mobilização, com 53.258 doses aplicadas. A 3ª Gerência Regional de Saúde (GRS), onde está localizado o município de Campina Grande, registrou a aplicação de 26.252 doses. A 2ª GRS, que compreende o município de Guarabira e arredores, vacinou 15.906 animais. Em 2022, a campanha superou a meta de vacinação tanto para cães quanto para gatos, com cobertura de 91,81% e 102,73%, respectivamente.

Anualmente, o Núcleo de Controle de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde (SES) organiza a campanha para imunizar cães e gatos contra a raiva. A transmissão da raiva aos humanos se dá por meio do contato com a saliva de um animal doente, principalmente pela mordida. O chefe do Núcleo de Zoonoses da SES, o médico veterinário Francisco de Assis Azevedo, destaca que a melhor proteção contra a doença é a vacinação dos cães e gatos. “A vacina não tem contraindicação, oferece uma excelente resposta imunológica e ação duradoura, mas é importante aplicá-la anualmente para que a proteção do animal, e consequentemente da população, seja efetiva”.

A Doença – A raiva é uma doença infecciosa aguda transmitida por vírus. No ciclo urbano os principais elementos responsáveis pela transmissão do agravo são os cães e gatos. A única forma de prevenir a raiva é através da vacinação, que não tem contraindicação. Caso não seja feita a devida prevenção, a doença acomete o sistema nervoso central e evolui rapidamente, sendo letal em aproximadamente 100% dos casos, tanto para os homens quanto para os animais.