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João Azevêdo apresenta plano de retomada da atividade econômica na Paraíba

publicado: 31/05/2020 20h55, última modificação: 31/05/2020 20h55
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O governador João Azevêdo apresentou, neste domingo (31), por meio de transmissão ao vivo nas redes sociais, o plano de retomada da atividade econômica na Paraíba, que ocorrerá a partir do dia 15 de junho. O modelo é composto por quatro conjuntos de indicadores comportamentais e epidemiológicos que irão gerar uma nota, indicando os setores econômicos que poderão ser abertos em cada município.

A obediência ao isolamento social e as taxas de progressão de casos novos, ocupação hospitalar e letalidade serão os quatros parâmetros que irão gerar uma pontuação e uma bandeira verde, amarela, vermelha ou preta para cada município do Estado.

O município que apresentar a bandeira verde poderá ter todos os setores da economia em funcionamento, adotando as medidas de distanciamento social. A bandeira amarela indicará restrição de funcionamento de atividades que representam maior risco para o controle da epidemia. A bandeira vermelha permitirá a liberação apenas das atividades essenciais e a preta, representa restrições adicionais de locomoção.

A retomada das atividades econômicas obedecerá quatro fases: início da flexibilização, ampliação da flexibilização, abertura controlada e novo normal. A mudança de cada fase terá um intervalo mínimo de 14 dias, mediante a critérios como a redução do número de casos por pelo menos 14 dias contínuos, aplicação de testes rápidos e a capacidade do sistema de Saúde.

“Esses parâmetros geram uma nota para cada município, que vai resultar numa bandeira final para cada um, fazendo com que a gente possa indicar e orientar o prefeito a tomar as medidas em função da necessidade desses scores”, explicou.

O governador afirmou, durante a transmissão ao vivo, que todos os segmentos da economia serão ouvidos a partir desta segunda-feira (1º), oportunidade em que as Secretarias e órgãos do governo estadual irão apresentar o plano e receber sugestões dos setores produtivos.

“Está no tempo de pensarmos na retomada e vamos conseguir isso, mas essa retomada precisa ser tranquila e baseada em dados para que a gente não precise recuar e que seja sempre um avanço na vida de cada um de nós. Vamos conseguir fazer isso com a ajuda da população, principalmente, dos segmentos econômicos. Nós estamos no caminho certo e peço que todos confiem na estrutura que a Secretaria de Saúde montou para dar as respostas ao enfrentamento da pandemia porque o nosso compromisso é com a vida e com o povo do nosso Estado. Vamos vencer e isso vai passar”, disse João Azevêdo.

Prestação de contas – Durante a live, o governador João Azevêdo fez uma prestação de contas das ações do governo para o enfrentamento do coronavírus e destacou que a Paraíba está entre os dez Estados mais transparentes do país sobre a Covid-19, de acordo com o ranking no site Open Knowledge Brasil (OKBR).

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual explicou que o Governo da Paraíba adquiriu 84 respiradores, que foram confiscados pelo Ministério da Saúde, no início do mês de abril, e que estão sendo devolvidos ao Estado. Além disso, a gestão estadual recuperou equipamentos, disponibilizando mais leitos para a população.

Ele também informou que o Governo do Estado já contratou 3.525 profissionais de Saúde, sendo 233 médicos e já adquiriu 310 mil testes rápidos que estão sendo distribuídos com os municípios, colocando a Paraíba como o segundo Estado do Nordeste no ranking de aplicação de testes e sexto no país, proporcionalmente. O Ministério da Saúde também enviou 147.180 mil kits de testes rápidos para o Estado.

O governador ainda afirmou que a Paraíba já implantou 839 leitos destinados a pacientes diagnosticados com a Covid-19 e anunciou a abertura da unidade 2 da Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, e do Hospital de Clínicas, em Campina Grande, garantindo a abertura de mais 243 leitos na primeira e na segunda macrorregiões de Saúde. “Nós estamos fazendo um esforço gigantesco para abrirmos 14 leitos por dia durante os 75 dias de pandemia que estamos vivendo para que a gente não tivesse filas de pessoas esperando atendimento médico”, frisou.