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Hospital Metropolitano reúne Samu e UPA para tratar da padronização do atendimento
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires realizaram, nesta quinta-feira (3) à tarde, uma reunião com diretores e médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e das Centrais de Regulação do Samu de todo estado. O objetivo foi tratar da padronização do atendimento nas áreas de cardiologia e neurologia. O mesmo tema será tratado também nesta sexta-feira (4) à tarde, com os hospitais do estado.
“O Metropolitano é um hospital porta fechada. Isso quer dizer que só atenderá os casos encaminhados pelo Samu, UPA e hospitais, que se encaixarem nos protocolos de dor torácica e AVC”, explicou a coordenadora do Núcleo de Urgência da SES, Débora Gomes.
A diretora do hospital, Roberta Abath, esclareceu que a Saúde está dialogando continuamente com os gestores municipais, explicando os fluxos de regulação do Metropolitano. Na última semana, foi realizada uma reunião com secretários de Saúde. “O intuito é que a rede seja qualificada como um todo. Esse é um momento de implantação de serviços e diálogo com as frentes de urgência e emergência do SUS, para que entendam como é o fluxo no hospital”, explicou.
O cardiologista e coordenador da unidade coronariana do Hospital Metropolitano, Gustavo Rique, explicou aos profissionais que, dentro da cardiologia, o perfil de atendimento será infarto, arritmia cardíaca, problemas nas válvulas do coração, cardiopatias congênitas e, entre os principais procedimentos, estão cirurgia cardíaca, implante de Stent coronariano e cateterismo.
“O Metropolitano vai mudar a história das doenças cardiovasculares da Paraíba, diminuindo a mortalidade e morbidade, proporcionando maior qualidade de vida aos pacientes que passarão a ter uma vida normal e ativa, o que evitará a aposentadoria precoce”, disse o médico.
Já o neurologista e coordenador da Neurologia do Metropolitano, Paulo Lucena, explicou que não havia uma ficha padrão do paciente de neurologia e agora terá constando todas as informações que definirão que o atendimento será no Metropolitano ou não. “Como é um hospital novo, com muitos serviços novos, temos que traçar o perfil do paciente; os métodos para tratamentos e diagnósticos. Isso vai agilizar diagnósticos, tratamentos e economizar recursos”, observou.
A diretora geral da UPA de Cajazeiras, Carla Nogueira, ficou satisfeita com o que ouviu e saiu da reunião com a certeza de que, trabalhando juntos, o resultado será um sucesso. “Seguindo o protocolo, no tempo hábil, o paciente conseguirá uma resposta mais rápida ao tratamento com menor número de sequelas”, disse.
Participaram da reunião as UPAs de João Pessoa; Bayeux; Santa Rita; Campina Grande; Guarabira; Monteiro; Patos; Piancó; Princesa Isabel; Pombal; Sousa; Cajazeiras e os Complexos Reguladores dos Samus de João Pessoa; Campina Grande; Monteiro; Patos; Piancó; Sousa e Cajazeiras.