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Hospital Geral de Mamanguape realiza atividades de humanização em UTI

publicado: 27/02/2019 08h22, última modificação: 27/02/2019 08h27
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- Foto: Jonata Costa

A humanização nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) é uma estratégia que auxilia no tratamento do paciente interno como também resgata a figura do profissional de saúde que nela trabalha. Seguindo essa diretriz, o Hospital Geral de Mamanguape vem investindo em diversos trabalhos dentro da UTI. As ações fazem parte da política humanização desenvolvida na instituição de saúde.

Entre as ações realizadas, destacam-se a estrutura adaptada para propiciar ao paciente e aos seus acompanhantes um ambiente aconchegante e harmonioso, com fotos de pontos turísticos do estado, estrategicamente colocadas no teto de cada leito, permitindo ao assistido experimentar a sensação de interação com as paisagens. Outras ações realizadas são a musicoterapia e o acompanhamento prestado pela equipe multiprofissional.

De acordo com o diretor geral do hospital, Reginaldo Lota, a humanização é uma preocupação intrínseca ao serviço da unidade de saúde. “Essa rotina faz parte da política de humanização praticada por nossa equipe assistencial, promovendo interação e bem-estar a quem, devido sua condição de interno, fica privado dessa dinâmica social. Como nossa missão é cuidar, assumimos esse compromisso inerente a todo nosso trabalho”, explicou.

O psicólogo da unidade de saúde, Pedro Lucas, acrescentou que a humanização é uma aliada nos cuidados com os pacientes, sobretudo os da UTI. “O processo de internação sempre é delicado, principalmente na Unidade de Terapia Intensiva onde, via de regra, é bastante grave o estado de saúde do paciente. Buscando amenizar esse sofrimento, levamos música e uma janela para o mundo exterior [fotografia], objetivando amenizar os sofrimentos e gerar um ambiente mais leve e relaxante para todos os nossos assistidos”, explicou.

Os beneficiados por esses serviços, não são apenas os pacientes, mas também, seus acompanhantes, a exemplo da dona Mariana Pedro da Silva, moradora do Sítio Bonita, zona rural de Cuité de Mamanguape, que ressaltou o serviço diferenciado prestado pelo Hospital Geral de Mamanguape.

“Meu irmão ficou 21 dias na UTI. Quando eu ia para as visitas, tinha gente cantando. Era uma energia muito boa, principalmente para aquele momento de aflição. Às vezes, me pegava parada olhando para as imagens no teto. Era uma boa distração para aquela situação. Acredito que tudo isso ajudou na melhora do meu irmão e também para nós que íamos para as visitas”, relatou.

A UTI Adulto do Hospital Geral de Mamanguape é um setor que tem por característica tratar de pacientes graves e gravíssimos recuperáveis. Equipada com 10 leitos, admitiu, em 2018, mais de 180 pacientes. Uma média de 15 internações mensais, em uma faixa etária predominantemente de idosos, o que representa mais de 70% da demanda do setor. “Na UTI do HGM, toda estrutura física, tecnológica, humana e administrativa é voltada para valorização e respeito a pessoa, colocando-se a serviço da mesma, garantindo-lhe um atendimento de alta qualidade”, destacou Rayama Lygia, supervisora assistencial do setor.

Perfil - O Hospital Geral de Mamanguape, construído pelo Governo do Estado da Paraíba, em 2014, conta com 70 leitos e oferece aos pacientes exames laboratoriais, eletrocardiograma e raio-X. Quase 500 profissionais estão envolvidos no funcionamento da unidade, que presta atendimento aos moradores dos municípios que compõem a região do Vale do Mamanguape: Rio Tinto, Pedro Régis, Mamanguape, Baía da Traição, Capim, Cuité de Mamanguape, Curral de Cima, Itapororoca, Jacaraú, Marcação e Mataraca.