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Hospital Edson Ramalho amplia assistência aos recém-nascidos com atendimento da Farmácia Clínica

publicado: 16/02/2024 09h53, última modificação: 16/02/2024 09h53
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O Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER), unidade do Governo da Paraíba gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), em João Pessoa, ampliou a assistência aos recém-nascidos da Maternidade com o atendimento da Farmácia Clínica na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal e na unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin). O objetivo é aumentar a segurança na adoção dos protocolos de saúde.

A coordenadora da Farmácia Clínica, Juliana Carreiro, explicou que, com a implantação do serviço, os farmacêuticos vão aos leitos dos bebês para acompanhar a evolução, observando a prescrição médica. “Os profissionais avaliam se há interação entre medicamentos ou com a alimentação para realizar essa intervenção com os médicos ou nutricionistas, decidindo, em conjunto, mudanças no protocolo de assistência”, esclareceu a gestora.

A dona de casa Angelina da Silva é mãe da pequena Maria Fernanda, que atualmente está com dois meses de vida, e desde que nasceu segue internada na unidade hospitalar. Angelina tem acompanhado o desenvolvimento da filha e avaliou que o atendimento é bom para as duas.

“Quando ela estava na UTI, eu vinha de Itabaiana todos os dias para vê-la, porque eu tenho mais quatro filhos, em casa. Mas já que ela teve alta e foi para a Ucin, eu estou hospedada na Casa das Mães, dentro do hospital. Eu posso pegar minha filha no colo todos os dias, a hora que eu quiser. Todos os profissionais são atenciosos e os farmacêuticos esclarecem tudo que a gente pergunta”, contou.

Josefa Gracilene é mãe de Gael, que nasceu em janeiro deste ano, junto com o irmão gêmeo, que faleceu aos 12 dias de vida. Gael ainda está na UTI, mas já apresenta melhoras. “Todos os profissionais daqui são acolhedores com nossos bebês e com as mães. Meu filho já está fora do tubo e eu posso pegá-lo no colo. Ele ainda não mama, mas passo o dia fazendo a ordenha do leite para ele. Sei que esse serviço vai ser mais um olhar para o caso dele”, disse ela.

Trabalho em equipe - Conforme a coordenadora da Farmácia Clínica, há uma sinergia entre as equipes multiprofissionais. “Se o farmacêutico observa que há interação medicamentosa, ele conversa com o médico, e eles entram em acordo para modificar o tratamento, de modo que o paciente passe a responder melhor. Às vezes, o paciente apresenta uma resistência a um antibiótico, e o farmacêutico identifica e conversa com o médico para substituir. O objetivo é evoluir o paciente para a alta da UTI”, relatou Juliana Carreiro.

Para o médico pediatra da UTI neo, Arthur Veloso, o serviço representa uma segurança a mais para o paciente. “A grande maioria dos bebês precisa usar antibiótico para combater infecções ou algum tipo de medicação necessária para manter o equilíbrio do corpo, com os sinais vitais adequados”, apontou.

O trabalho na UTI Neo e na Ucin é realizado por diversos profissionais. A enfermeira Fabíola Cibele lê todos os prontuários assim que assume o plantão e acompanha todos os bebês nas incubadoras, verificando se há necessidade de realizar procedimentos, a exemplo de exames laboratoriais.

Já a fonoaudióloga Azuila Paiva, tem como uma de suas funções viabilizar a amamentação dos bebês o mais rápido possível. “Faço a estimulação da sucção do bebê para possibilitar a retirada de sonda e o bebê poder mamar da mãe. O trabalho é feito todos os dias”, completou.