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Hospital de Trauma de João Pessoa alerta sobre a importância da identificação

publicado: 23/02/2024 12h08, última modificação: 23/02/2024 12h08

O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, unidade do Governo da Paraíba em João Pessoa, alerta sobre a importância do paciente trazer sempre um documento de identificação. Em algumas situações, eles chegam inconscientes por causa dos ferimentos e, mesmo depois que acordam, apresentam dificuldades em lembrar dos dados pessoais.

Para a coordenadora de Enfermagem da Urgência, Monara Tomaz, os idosos são os que mais chegam sem os documentos pessoais. Por isso, a coordenadora do setor recomenda que todos só saiam de casa com uma identificação no bolso e um contato telefônico, para casos de urgência. Já os jovens e os adolescentes sempre comuniquem aos pais aonde estão indo e nunca esqueçam da documentação. 

“Vamos alertar para todo mundo andar sempre identificado, lembrando que em algumas semanas, teremos a Semana Santa, e, em feriados os casos de não identificados aumentam”, ressaltou.

As vítimas de trânsito, violência urbana e quedas em via pública são os casos mais corriqueiros que entram sem identificação. Quando isso acontece, o Serviço Social é acionado para tentar localizar as famílias. Keilla Medeiros, coordenadora do setor, explicou que a assistente social de plantão, faz o relatório descrevendo toda a história do resgate feito pelo Samu e inicia uma investigação.

“Acolhemos o paciente e iniciamos uma busca ativa por informações mais detalhadas. Quanto mais informações a equipe conseguir coletar, maiores são as nossas chances de encontrar algum parente ou amigo. Fazemos também, em parceria com a Assessoria de Comunicação, um chamado na imprensa, solicitando ajuda da população para identificar esses pacientes”, comentou.

Monara Tomaz acrescentou que nos casos dos idosos, quanto mais cedo a equipe multiprofissional do Hospital de Trauma tiver acesso à família, mais rápido e seguro será o diagnóstico. “Com o acesso à família, os profissionais podem saber se o paciente tem comorbidades, e quais são elas. A medicação tomada pelo idoso, o horário da última refeição, além de acalmar o paciente”, finalizou.