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Hospital de Trauma de Campina Grande oferece cirurgias por videolaparoscopia para casos de urgência
A partir desta quinta-feira (28) o Hospital de Trauma de Campina Grande passa a oferecer com mais um serviço para beneficiar os usuários da unidade. É a cirurgia por videolaparoscopia destinada aos pacientes da emergência. A intervenção mais moderna é realizada com pequenas incisões para a introdução de pinças e de uma câmera. A paciente beneficiada na manhã desta quinta-feira(28) foi uma mulher de 49 anos, da cidade de Patos, que realizou uma cirurgia de colecistectomia, que é a retirada da vesícula inflamada.
De acordo com o diretor técnico do Trauma-CG, Sebastião Viana, a cirurgia com a utilização da torre laparoscópica é uma técnica moderna e menos invasiva, em que pequenas incisões são feitas no abdômen do paciente para a inserção das ferramentas cirúrgicas de vídeo. Esse procedimento dura entre 30 minutos e 1 hora, e é o mais utilizado por apresentar mais vantagens e uma melhor recuperação ao paciente.
“Os benefícios de se realizar uma cirurgia por meio dessa técnica são muitos, menos dor pós-operatória, menor tempo de internação hospitalar, retorno mais rápido às atividades habituais, menor percentual de complicações cirúrgicas e melhor estética por ausência de grandes cicatrizes abdominais e custos menores para o hospital”, destacou Sebastião.
A iniciativa é resultado dos investimentos do Governo do Estado na saúde da Paraíba. O Trauma conta agora com duas torres laparoscópicas.
“A imensa maioria das cirurgias abdominais, mesmo em caráter de urgência, pode ser realizada por videolaparoscopia. A Colecistectomia, bem como a retirada do apêndice são as mais comuns, sendo realizadas com segurança e amplos benefícios para o paciente. A laparoscopia representa um grande avanço em termos de saúde pública e tecnologia a serviço do SUS e dos nossos pacientes”, pontuou o cirurgião do Aparelho Digestivo e Coordenador da Cirurgia Geral, Arthur Balduíno.
Tempo de recuperação
O método videolaparoscópico permite recuperação mais rápida, com menos dor no pós-operatório e ausência de grandes cortes ou cicatrizes abdominais. O retorno às atividades habituais ocorre em 10 dias, em média.