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Hospital de Clínicas disponibiliza procedimento que identifica alterações do útero

publicado: 06/09/2023 12h02, última modificação: 06/09/2023 12h03
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O Hospital de Clínicas de Campina Grande (HC), unidade da rede hospitalar estadual, deu início, nessa terça-feira (5), de forma piloto, a mais um procedimento médico: a histeroscopia. O exame oferece uma visão detalhada do interior do útero e do canal endocervical, promovendo uma abordagem mais precisa na medicina ginecológica.

A previsão é de que sejam realizadas 20 histeroscopias diagnósticas por semana e 15 histeroscopias cirúrgicas por mês. A iniciativa integra as ações do Governo do Estado voltadas para o aperfeiçoamento da assistência de saúde à população, com ofertas de serviços que melhorem o atendimento.

De acordo com o diretor-geral do HC, Thyago Morais, com a introdução da histeroscopia, o Hospital de Clínicas de Campina Grande reforça seu compromisso em fornecer cuidados de saúde de qualidade e tecnologicamente avançado às mulheres da região.

“Essa nova opção é uma tecnologia de ponta. É um procedimento que beneficia a paciente por ser minimamente invasivo, não tem um risco tão grande de complicação e a paciente recebe alta no mesmo dia, não precisa de internação. Além de oferecer diagnósticos mais precisos e tratamentos eficazes, promovendo o bem-estar e a saúde das mulheres atendidas pelo HC”, pontua.

O Hospital de Clínicas de Campina Grande vai oferecer as duas variações da histeroscopia: a diagnóstica e a cirúrgica. Na diagnóstica se investiga o estado do útero, canal cervical e vagina. Caso necessário, biópsias podem ser realizadas. O procedimento normalmente causa desconforto mínimo, pode ser feito com ou sem sedação. Já a cirúrgica é realizada quando a equipe já sabe o que a paciente tem, com o diagnóstico previamente realizado.

A ginecologista e obstetra que atende no HC, Natália Galdino, explica que é feita uma dilatação no colo do útero, com a paciente anestesiada, e entra com o material que fica ligado no bisturi elétrico, já para fazer a retirada da patologia.

“Nesse caso, exige anestesia geral ou raquianestesia para garantir o conforto da paciente. É altamente eficaz no tratamento de diversas condições ginecológicas, incluindo miomas e pólipos, por exemplo. A histeroscopia é um procedimento rápido e simples”, reforçou.  

Para ter acesso ao procedimento, os usuários devem ser encaminhados pelas Secretarias de Saúde de seus respectivos municípios.