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Hospital de Clínicas adota metodologia Huddle para ampliar segurança do paciente

publicado: 17/09/2021 16h02, última modificação: 17/09/2021 16h02
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Uma reunião rápida, de 10 a 15 minutos, entre profissionais da assistência e coordenadores de cada setor vem sendo utilizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital de Clínicas, em Campina Grande, como método de melhoria contínua dos processos assistenciais. Conhecida como Huddle, a prática possibilita o gerenciamento de problemas pontuais na unidade, ampliando a qualidade do atendimento e da segurança do paciente. A intenção é proporcionar que a equipe discuta suas pendências e, junta, trabalhe as soluções. 

O uso da ferramenta otimiza os processos de trabalho com reflexos nas altas hospitalares que, agilizadas a partir de resultados com mais rapidez, permitem um maior número de leitos vagos. Todo esse processo está voltado para a internação segura e eficiente do paciente, sem desperdício de recursos e tempo. 

A coordenadora do Núcleo, Talita Falcão, explica que os encontros acontecem no corredor do hospital todos os dias, em dois horários, às 9h da manhã e às 15h, onde é feito o monitoramento dos pacientes, desde a entrada na unidade até o tempo de alta hospitalar. “Nesse encontro rápido, nós podemos acompanhar se houve alguma intercorrência dentro do hospital nas últimas horas e apontar soluções para eventuais problemas. Na reunião da tarde, é dado um feedback dos problemas citados na reunião anterior,” esclareceu. 

Durante o huddle, os profissionais priorizam a checagem de itens essenciais à evolução das pessoas hospitalizadas, como abastecimento de insumos e medicamentos, manutenção de equipamentos, entre outros. Todas as ações envolvidas visam a segurança do paciente. “A agilidade é pensada no sentido de favorecer o atendimento, promover a rotatividade do leito, organizar e priorizar ações no sentido de alcançar menos tempo de internação”, explica Carol Tavares, Gestora do Núcleo de Atenção a Qualidade Hospitalar. 

Além do Huddle, o HC também iniciou a campanha “Adorno Zero”, que sensibiliza os trabalhadores a não utilização de brincos, anéis, colares, relógios, broches, entre outros. A intenção é proporcionar mais segurança aos colaboradores e reduzir riscos de infecção aos pacientes.