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Governo vai elaborar Atlas Solarimétrico para mapeamento dos recursos energéticos

publicado: 03/12/2021 16h06, última modificação: 03/12/2021 16h06

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (Seirhma), vai elaborar o atlas solar da Paraíba, uma importante ferramenta para orientar o desenvolvimento de empreendimentos e promover a inserção da Paraíba no cenário internacional de investimentos nessa área. O atlas será interativo e ficará disponível no site da Seirhma, em português, espanhol e inglês. 

O contrato para elaboração do documento foi assinado, no final de novembro, com o Centro de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CGPDI), entidade paulista que atua há mais de 15 anos no desenvolvimento e gestão de projetos e atividades científicas. O investimento para elaboração do atlas é de R$ 1.142,786,00 e o prazo para conclusão dos trabalhos é de um ano. 

Para o secretário da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente da Paraíba, Deusdete Queiroga, o atlas solar é mais um compromisso do plano de governo de João Azevêdo que está sendo cumprido. “O Governo do Estado tem apoiado o desenvolvimento de empreendimentos energéticos com base em fontes renováveis, por entender que tais iniciativas contribuem tanto para mitigar impactos socioambientais decorrentes da utilização de combustíveis fósseis, quanto para ensejar um ambiente favorável ao desenvolvimento de empresas prestadoras de serviços nesse setor e, consequentemente, gerar mais empregos com mão de obra especializada”, ressaltou Deusdete.

De acordo com o secretário executivo de Energia, Robson Barbosa, o atlas é necessário para que a energia solar na Paraíba seja explorada de maneira sustentável. “O mapeamento do recurso energético e das regiões mais promissoras, bem como infraestrutura de linha de transmissão, rede viária e ferroviária, além de restrições socioambientais e legais são fatores fundamentais para que seja conhecido o potencial viável dos pontos de vista: técnico, econômico e socioambiental”, afirmou Robson.